quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Gilvan Agibert é expulso do PPS



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Rádio Najuá Imagem: Élio Kohut (Intervalo da Noticias) - Arquivo

O prefeito afastado de Prudentópolis Gilvan Pizzano Agibert (PPS) foi expulso do Partido Popular Socialista (PPS). A decisão foi tomada pelo diretório estadual da legenda em reunião realizada na segunda-feira 23.
Além de Gilvan, o vereador de Toledo, Giancarlo de Conto, também deixou o PPS. Ambos tiveram a oportunidade de ampla defesa, mas a executiva decidiu acatar o parecer do Conselho de Ética do partido, que determinou a saída dos parlamentares.
Conforme o relatório, Gilvan teria demonstrado apoio para eleger candidatos de outros partidos que não são aliados do PPS e ainda por ter as contas desaprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). No dia 13 de fevereiro, o Conselho de Ética já havia determinado o afastamento provisório de Gilvan do partido até que ele pudesse esclarecer a denúncia de ter recebido R$ 20 mil de uma suposta propina paga por um funcionário de uma empresa que presta serviços de coleta de lixo para a prefeitura. Na ocasião, o deputado federal Rubens Bueno (PPS) sinalizou que o prefeito afastado de Prudentópolis teria 15 dias para provar sua inocência- prazo que será expirado no sábado, 28. “O PPS preza pela correta aplicação do dinheiro público e para tanto faz cursos obrigatórios para prefeitos, vices, vereadores, deputados, senadores e governadores. O PPS é um partido decente”, comentou o deputado federal.
O presidente interino do PPS do Paraná, José Jorge Tobias de Santana, também se manifestou sobre o afastamento de Gilvan do partido. “Assim, garantido o direito de defesa, demonstraremos à sociedade, o mais rápido possível e com segurança, que nas fileiras do PPS continuam os homens e mulheres que tem compromisso com a correção e com a decência”, afirmou  José Jorge, em nota oficial publicada no dia 13 de fevereiro.
O prefeito afastado de Prudentópolis, Gilvan Pizzano Agibert (PPS), deixou o Complexo Médico-Penal do Paraná, em Piraquara, na região Metropolitana de Curitiba, na noite de quinta-feira, 19. Ele permaneceu preso durante sete dias. Conforme nota do MP, durante a operação “Caçamba” ainda foram cumpridos mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Prudentópolis (setor de licitações, compras e finanças), na casa do filho do prefeito (onde também reside Gilvan) e nas residências de dois empresários e de dois vereadores da cidade, além de outros locais. Foram apreendidos documentos, armas e R$ 69 mil, na casa onde residem o prefeito e seu filho, além de R$ 11 mil, na residência de outro filho de Gilvan.
O Juízo da Vara Criminal de Prudentópolis decretou, ainda, o afastamento de nove servidores públicos, dentre eles secretários municipais e diretores da Prefeitura.
Já o vereador de Toledo foi expulso do PPS em função ter sido supostamente beneficiário de um esquema de compra de votos para a eleição do novo presidente da Câmara Municipal.


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