By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Bibiana Dionísio (RPC TV) – Imagem: Élio Kohut
(Intervalo da Noticias/Rádio Najuá)
Dilma veio ao estado para entregar 179 máquinas para prefeitos de 154 cidades, com até 50 mil habitantes. Ao todo, são 179 máquinas - 44 retroescavadeiras, 103 motoniveladoras e 32 caminhões-caçamba dividas em kits. Veio também para a assinatura de ordens de serviços para pavimentação da BR-487, conhecida como Estrada da Boiadeira, e da BR-158.
Os equipamentos serão utilizados pelos prefeitos para a melhoria de estradas que dão acesso a área rural. Segundo a presidente, esta é uma doação do governo federal, considerando o papel estratégico que os administradores municipais exercem.
“O governo federal está dando esses três equipamentos porque são essenciais para a manutenção das estradas vicinais”, disse a presidente, em entrevista a duas rádios locais logo que desembarcou no Aeroporto de Maringá.
A Cooperativa de Campo Mourão (Coamo), a maior cooperativa da América Latina, também irá receber incentivos do governo federal. De acordo com a presidente, será assinado um financiamento para a construção de 16 armazéns com capacidade para 268 mil toneladas de grãos.
“Eu acho que o agronegócio no Brasil é uma história de sucesso, fator de desenvolvimento econômico do Brasil e de equilíbrio da balança comercial”, afirmou a presidente. Dilma complementou ao citar a capacidade de valor agregador dos produtos agrícolas. Ela lembrou que a agricultura não exige apenas clima e solo. A presidente ressaltou que é preciso ainda empreendedorismo, tecnologia sofisticada e crédito. Segundo ela, a União investe R$ 138 bilhões por ano.
O seguro como um garantia do produtor também foi destacado pela presidente. "Tradicionalmente o Brasil nunca teve seguro agrícola extensivo. Nós viemos aumentando sistematicamente o valor do seguro. Nós já chegamos a R$ 700 milhões".
Programa Mais Médicos
A presidente Dilma falou ainda sobre a resistência dos Conselhos Regionais de Medicina (CRM’s) em conceder o registro aos médicos com formação estrangeira, que chegaram ao país para participar do programa Mais Médicos. Ela afirmou que respeita os médicos e destacou a contribuição destes profissionais para o país, todavia, avaliou como ruim a negativa inicial. Segundo ela, o programa não visa prejudicar os médicos brasileiros.
“Obvio que nós temos de ter melhor infraestrutura, mais hospital, mais posto de saúde, mais unidades de pronto de atendimento para atender as pessoas. Mas as pessoas precisam de médicos para serem atendidas, elas precisam que o médico chegue e examine. Nós todos queremos que o médico nos examine, que o médico entenda a nossa situação de saúde e nos dê as recomendações”, pontuou a presidente.
Segundo ela, o Brasil tem poucos médicos, que estão mal distribuídos pelo país, uma vez que faltam profissionais nas periferias de grandes e médias cidades, no interior, nas regiões de fronteira e nas áreas mais carentes. Dilma afirmou que 1,78% dos médicos, que atuam no país, tem formação estrangeira. “Sabe quanto é em alguns países do mundo como Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, mesmo Argentina, e mesmo Uruguai? É bastante elevado. Nos países desenvolvidos é entre 20% e 30%”, ilustrou a presidente.
Dilma enfatizou que existe uma demanda por médicos e que a população não pode esperar até a formação completa dos médicos que ingressaram agora na universidade. “A população não pode esperar. Ela quer ser atendida hoje ou amanhã. Então, nós resolvemos trazer médicos de fora”
O foco de atendimento destes médicos também foi lembrado. Os médicos participantes do programa atuam no atendimento básico e, por consequência, ajudam a desobstruir os hospitais. Dilma falou que sabe que a medida não irá resolver o problema da saúde pública, mas considera que trará benefícios.
“Não resolve todo o problema, mas ajuda muito. Eu te diria que melhora porque você garante o atendimento. Uma pessoa pode e deve ser atendida quando precisar”, disse. O intuito, acrescentou a presidente, é que haja médicos e que o atendimento seja humano. Não é descartada, de qualquer forma, a obrigatoriedade da administração pública de melhorar os hospitais, construir Unidades de Pronto Atendimento e reformar postos de saúde.
“Tudo isso é um esforço do Brasil, que melhorou muito nos últimos dez anos e agora nós temos que dar um salto. Garantir que tanto a educação quanto saúde sejam serviços de qualidade de primeiro mundo. Esse mais médicos é isso. É o primeiro passo, é a abertura de um caminho de melhorias”, finalizou.
Confira a entrevista ainda em fevereiro de 2013 que delegado do MDA
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