By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Agência Noticias PR – Imagem: Roberto Stuckert Filho
A presidente Dilma Rousseff anunciou na tarde de hoje (29)
em Curitiba investimentos em mobilidade para o Paraná. Os investimentos fazem
parte da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento em Mobilidade
Urbana (PAC 2). Um deles refere-se à construção do metrô em Curitiba. Somando
todos os valores, serão investidos R$ 5,3 bilhões em obras de mobilidade urbana
que vão beneficiar a população da capital paranaense e também de toda a RMC.
Na cerimônia Dilma estava acompanhada da ministra-chefe da
Casa Civil, Gleisi, do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, do ministro de
Minas e Energia, Edison Lobão, o ministro de Luiz Alberto Figueiredo Machado, ministro
da Secretaria de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, além do prefeito de
Curitiba, Gustavo Fruet, e o governador do Paraná, Beto Richa.
Na primeira etapa do metrô curitibano (total de 17,6 km) será
investido R$ 4,568 bilhões. Desse total, R$ 3,2 bilhões são de repasses
públicos: R$ 1,8 bilhão do Orçamento Geral da União (OGU) a fundo perdido e R$
1,4 em financiamento federal dividido igualmente entre prefeitura e o governo
do estado com prazo de 30 anos de amortização, cinco anos de carência e juros
subsidiados. O restante, cerca de R$ 1,3 bilhão, é de responsabilidade do
parceiro privado que será responsável pela construção da obra.
A presidente Dilma Rousseff, ressaltou a importância do modo
de financiamento às prefeituras e aos governos dos estados. Segundo a
presidente, com esse modelo com carência e juros amortizados, os governos estão
tendo uma “retomada da capacidade de investimentos” sem prejudicar a saúde
financeira das prefeituras.
O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), salientou que o
projeto do metrô de Curitiba é com menor custo por quilômetro das capitais
brasileiras. Segundo Fruet, a estimativa é que o edital seja lançado até o
final do ano e as obras devem ser iniciadas no primeiro semestre do próximo
ano.
“Curitiba sempre representou para o Brasil um modelo, não só
no que diz respeito em planejamento urbano, mas também em inovações do
transporte público”, afirmou o ministro Aguinaldo Ribeiro. “Estamos vivemos um
marco muito importante que é o anúncio desse metrô que eu tenho certeza que já
era uma demanda muito grande dessa cidade e da região metropolitana”,
completou.
Além dos investimentos no metrô, foram anunciadas outras
obras de mobilidade selecionadas. Ainda para Curitiba, o governo federal vai
destinar mais R$ 640 milhões (R$ 408 milhões pelo OGU e R$ 232 de contrapartida
do município) para ampliar o sistema de Bus Rapid Transit (BRT – “Trânsito
Rápido por Ônibus”) da cidade em mais 60 quilômetros, divididos entre ampliação
e capacitação de 28 quilômetros e 10 terminais já existentes e 32 quilômetros
do Novo Anel Inter II que passará a ter corredores exclusivos, e a modernização
dos 32 quilômetros da extensão Norte-Sul da Linha Verde. O objetivo desse
investimento é alcançar resultados mais rápidos e com qualidade do transporte
público.
Fruet salientou que os valores fazem parte do maior
investimento em mobilidade de Curitiba. Conforme o prefeito, o valor é superior
ao que foi investido nos últimos vinte anos na cidade. “Nós vamos praticamente
dobrar a quilometragem de canaletas exclusivas”, disse o prefeito. Ele afirmou que
a capacidade de passageiros no transporte público terá uma ampliação de 1/3
após o final das obras. O prefeito ressaltou que a construção será possível
devido aos “esforços e comprometimento conjunto” do governo federal, do estado
e do município.
Já para o governo do estado, o governo federal anunciou
recursos para projetos que permitirão obras de construção de vinte quilômetros
de BRTs, possibilitando a expansão da Linha Verde para a Região Metropolitana
de Curitiba (RMC) entre os municípios de Fazenda Rio Grande e Colombo e a Linha
Leste-Oeste em direção a São José dos Pinhais. De acordo com o anúncio, nestes
projetos serão investidos R$ 87 milhões via OGU.
De acordo com Dilma, o objetivo dos investimentos em
mobilidade, que faz parte de um dos cinco pactos lançados pelo governo federal
em junho, é “gerar incentivos para que a população deixe o carro em casa e
passe a utilizar o transporte coletivo”.
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