quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

ENTREVISTA - MP fecha farmácia em Prudentópolis



By: INTERVALO DA NOTICIAS

A 1ª Promotoria de Justiça de Prudentópolis entrou em campo para investigar a venda ilegal de medicamentos e as condições de higiene e limpeza das farmácias. Na quinta-feira, 21, duas pessoas foram presas comercializando remédios que deveriam ser distribuídos gratuitamente. Já na sexta-feira, 22, três estabelecimentos foram interditados em função de infrações administrativas.
Em entrevista ao repórter Elio Kohut, a promotora Aysha Sella Claro de Oliveira, comentou que a fiscalização foi uma continuidade da operação realizada em postos de combustíveis, bares e casas noturnas, que tem como objetivo regularizar a situação dos estabelecimentos comerciais que existem na cidade.
Segundo Aysha, um mandado de busca e apreensão foi deferido pelo Juízo da Comarca na quinta-feira, 21. No mesmo dia, foram encontrados 130 mil comprimidos com embalagens adulteradas. A gerente e a farmacêutica do estabelecimento foram presas em flagrante. Já os sócios proprietários da farmácia prestaram esclarecimentos. O inquérito policial continua em andamento para apontar as responsabilidades criminais das duas suspeitas, informa Aysha.A promotora revela que as cartelas de medicamentos eram adulteradas com canetinha para esconder os dizeres “venda proibida no comércio”.
De acordo com informações da Rede Sul de Notícias, um morador de Prudentópolis denunciou o golpe. Em depoimento a polícia ele relatou que precisou pagar por um medicamento oferecido gratuitamente na rede hospitalar.
Sobre as farmácias que estão interditadas, a promotora revela que as irregularidades foram encontradas durante uma fiscalização da Vigilância Sanitária de Prudentópolis. Aysha diz que a interdição dos estabelecimentos não tem nenhuma relação com o caso que resultou na prisão da gerente e da farmacêutica de outra farmácia da cidade.
A rede de farmácias onde foram aprendidos os medicamentos possui filial em Guarapuava e Pinhão, onde há suspeita de ter sido cometido um crime semelhante. Aysha comenta que a investigação nesses municípios ficará a cargo do Ministério Público (MP).


Confira a entrevista da promotora promotora Aysha Sella Claro de Oliveira ao repórter Élio Kohut



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.