quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Tribunal de Justiça do RS reduz penas dos condenados pelo incêndio da Boate Kiss

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: JN/G1 Imagem: Divulgação
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul reduziu as penas dos quatro condenados pelo incêndio na boate Kiss. 
A decisão é da Primeira Câmara Especial Criminal do tribunal. O julgamento durou cerca de três horas. Os três desembargadores concordaram em manter a condenação dos réus por homicídio com dolo eventual, mas decidiram reduzir as penas aplicadas no júri de dezembro de 2021.
Elissandro Spohr, que tinha pena de 22 anos e 6 meses, e Mauro Hoffmann, condenado a 19 anos e 6 meses, passam a cumprir 12 anos de prisão. Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão tiveram a pena reduzida de 18 para 11 anos de cadeia. 
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A decisão do tribunal não encerra o processo. As defesas e Ministério Público ainda podem recorrer ao Superior Tribunal de Justiça, e o caso pode seguir em análise por instâncias superiores.
As defesas dos réus comemoraram o resultado e afirmaram que devem pedir progressão para o regime semiaberto. Representantes do Ministério Público disseram que vão avaliar a possibilidade de recurso.
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, ocorreu em janeiro de 2013, deixando 242 mortos e mais de 600 feridos. Desde então, parentes, Ministério Público e acusados travam uma longa batalha na Justiça.
Em 2021, o júri condenou os sócios da casa noturna e dois integrantes de uma banda por homicídio qualificado e tentativa de homicídio. A decisão foi anulada em 2022 por falha no julgamento, mas em 2024, o Supremo Tribunal Federal validou a condenação e o caso voltou ao Tribunal de Justiça gaúcho para análise dos recursos.
Parentes das vítimas reagiram com tristeza e indignação à decisão desta terça-feira (26) que reduziu as penas. 
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“Isso tem um poder pedagógico grande e negativo. Porque as pessoas sabem que vão cometer crimes, serão condenadas, terão suas penas reduzidas, ficam pouco tempo na cadeia e saem cometendo os mesmos delitos. Então, é inaceitável", afirmou Flavio Silva, presidente da associação de familiares das vítimas.
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