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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: AGENCIA BRASIL – Imagem: Lula Marques/Agência BrasilO plenário do Senado Federal aprovou, na noite desta
quarta-feira (27), em votação simbólica, o Projeto de Lei (PL)
2628/2022, que estabelece regras para proteção e prevenção de crimes contra crianças e adolescentes em ambientes digitais. É o chamado PL contra a "adultização" de crianças.

O texto já havia passado pela Câmara dos Deputados na semana passada, e agora seguirá para sanção presidencial.
De autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), o projeto final
aprovado é o substitutivo relatado na Câmara pelo deputado Jadyel
Alencar (Republicanos-PI) e contou com o apoio de centenas de
organizações da sociedade civil que atuam com a proteção das crianças e
adolescentes no Brasil. Ao voltar para o Senado para apreciação final, o
texto sofreu alguns ajustes de redação definidos pelo relator de
plenário, o senador Flávio Arns (PSB-PR).
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Uma das novidades do projeto aprovado na Câmara é a previsão
de que a fiscalização e sanção sejam feitas por uma autoridade nacional
autônoma, entidade da administração pública que será responsável por
zelar, editar regulamentos e procedimentos e fiscalizar o cumprimento da
nova legislação.
Com 16 capítulos e 41 artigos, o texto obriga as plataformas digitais
a tomarem medidas "razoáveis" para prevenir riscos de crianças e
adolescentes acessarem conteúdos ilegais ou considerados impróprios para
essas faixas etárias, como exploração e abuso sexual, violência física,
intimidação, assédio, promoção e comercialização de jogos de azar,
práticas publicitárias predatórias e enganosas, entre outros crimes.
Além disso, a proposta prevê regras para supervisão dos pais e
responsáveis e exige mecanismos mais confiáveis para verificação da
idade dos usuários de redes sociais, o que atualmente é feito basicamente por autodeclaração.
A matéria ainda disciplina o uso de publicidade; a coleta e o
tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes e estabelece
regras para jogos eletrônicos, veda à exposição a jogos de azar. Em caso
de descumprimento das obrigações previstas na lei, os infratores ficam
sujeitos a penalidades que variam de advertência, multas que podem
chegar a R$ 50 milhões, suspensão temporária de atividades e até a
proibição definitiva das atividades no país.
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"Por vezes, nós aprovamos aqui matérias e, com toda a justiça, escutamos
a crítica da sociedade de que legislamos de costas para o povo. Muitas
vezes, de fato, essa crítica tem fundamento. Mas, neste caso, é o
extremo oposto. O que a gente está fazendo é justamente ouvir a
sociedade, identificar seus principais problemas. E hoje, no mundo
inteiro, o ambiente digital é um problema. É um problema especial
principalmente para esse público sensível, que são as crianças e
adolescentes", afirmou o senador Alessandro Vieira, autor da proposta, e
que presidiu a sessão de votação que definiu a aprovação.
Vieira agradeceu a mobilização da sociedade civil, das equipes técnicas e dos parlamentares que aprovaram.
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