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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: GMAIS NOTICIAS – Imagem: DivulgaçãoA Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) está trabalhando 
para coibir a prática do uso abusivo de agrotóxicos e orientar os 
produtores sobre o manejo correto, com vistas a evitar a contaminação 
nas principais áreas produtoras de feijão no Paraná. A ação decorre da 
fiscalização que apontou índices irregulares de contaminação em 26% das 
amostras coletadas no Estado no segundo semestre do ano passado. 
“Estamos trabalhando intensamente para identificar os possíveis 
problemas no cadastro, comércio e uso dos agrotóxicos recomendados para a
 cultura do feijão, com o objetivo de melhorar a qualidade do alimento e
 a segurança alimentar para os todos os consumidores”, afirmou o gerente
 de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Rezende Young Blood. 
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Analisando as hipóteses para o índice de contaminação, foi 
identificada a antecipação da dessecação, na qual o agrotóxico pode 
estar sendo aplicado ainda com a planta toda verde, sendo que a 
recomendação para uso de glufosinato é para quando a cultura estiver com
 50% das vagens secas. “O adiantamento da dessecação pode ser um dos 
motivos de estarmos detectando resíduos em limites acima dos permitidos.
 Tudo indica que para a próxima safra o problema deve ser resolvido”, 
salientou Young Blood.
Em 2019, um estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento (Mapa) apontou que, no País, cerca de 89% das amostras de 
feijão-caupi, também conhecido como feijão-de-corda, e 32% do feijão 
comum apresentaram resíduos de agrotóxicos superior ao limite permitido.
 Em 2020, os feijões continuaram fora do padrão, com 77% das amostras de
 feijão-caupi e 37% do feijão comum.
Já em 2022, em ação com o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado 
de Mato Grosso (Indea-MT), o Mapa apreendeu 4,2 mil toneladas de 
feijão-caupi com resíduo de herbicida proibido para a cultura.
Como as amostras para as análises do Mapa são coletadas em pontos 
comerciais do Brasil, a Adapar iniciou, no segundo semestre de 2021, um 
trabalho de monitoramento dos resíduos de agrotóxicos no feijão em nível
 estadual. As amostras foram recolhidas principalmente no momento da 
colheita. Por serem tomadas nas propriedades é possível garantir a 
rastreabilidade.
Foram coletadas 38 amostras, das quais 26% apresentaram índices de 
agrotóxicos fora do padrão, com valores acima do Limite Máximo de 
Resíduo (LMR) permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(Anvisa) ou proibido na modalidade de uso para a cultura.
O principal ingrediente ativo detectado nas amostras fora do padrão 
foi o glufosinato, representando 80%. Esse produto é autorizado para 
dessecação pré-colheita. 
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Das amostras que apresentaram glufosinato, 20% 
também apresentaram glifosato, com LMR acima do permitido, indicando 
mistura de tanque para dessecação. Também foi observada a presença do 
acefato, autorizado no controle de pragas, representando 10% das 
amostras fora do padrão.
Todos os produtores flagrados em ações que não respeitam as normas 
legais foram autuados pela Adapar e tiveram os processos remetidos para o
 Ministério Público.
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