quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Bolsonaro diz que auxílio emergencial deve ser estendido por '3 ou 4 meses'

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Divulgação
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que a prorrogação do auxílio emergencial "está quase certa, ainda não sabemos o valor" e que a ajuda deve ser liberada por mais três ou quatro meses. A data para início da nova rodada de pagamentos ainda não foi definida pelo governo federal, mas em uma live à noite o presidente disse que "tem pressa" e que "tem que ser a partir de março".
A afirmação sobre a extensão do auxílio foi feita em uma entrevista à TV Mirante, afiliada da TV Globo no Maranhão, após um evento na tarde desta quinta-feira (11). Bolsonaro viajou ao estado para participar de uma cerimônia de entrega de títulos de propriedade rural em Alcântara.
Continua depois da publicidade
"Está quase certo, ainda não sabemos o valor [...]. Três a quatro meses, está sendo acertado com o Executivo e o Parlamento também porque temos que ter responsabilidade fiscal", afirmou.
A extensão do auxílio emergencial, descartada inicialmente pela equipe econômica do governo, é motivo de queda de braço e alvo de pressão de parlamentares com o avanço da pandemia da Covid-19 no país. Arthur Lira (PP), novo presidente da Câmara, e Rodrigo Pacheco (DEM), que assumiu o comando do Senado, defendem que o governo estenda o auxílio.
Isso porque o novo aumento dos casos do novo coronavírus deve postergar a recuperação da economia e do mercado de trabalho. Segundo o levantamento do consórcio de veículos de imprensa, oito estados estão com aumento na média móvel de mortes pela Covid -19 nesta quinta.
A proposta oficial do governo para a renovação da ajuda ainda é desconhecida, mas o mercado já reage negativamente à hipótese de uma nova despesa ser criada fora do teto de gastos e sem cortes de outros desembolsos como contrapartida.
O presidente também defendeu a abertura de estabelecimentos comerciais durante a pandemia.
"O auxílio emergencial custa caro para o Brasil, é um endividamento enorme para o Brasil. [...] Agora, não basta apenas conceder apenas mais um período de auxílio emergencial, o comércio tem que voltar a funcionar. Tem que acabar com essa história de 'fecha tudo', devemos cuidar dos idosos que tem mais comorbidades, o resto tem que trabalhar", disse Bolsonaro. 
Continua depois da publicidade
Endividamento
O presidente alertou para o risco de um super endividamento do país, com resultados que vão desde perda de crédito à inflação. "Aí vem o caos e ninguém quer isso aí", avaliou o presidente em entrevista ao repórter Sidney Pereira. Por isso, uma das hipóteses é que o pagamento do auxílio emergencial volte a apenas metade dos beneficiados em 2020.
"O nome é emergencial, não pode ser eterno porque isso representa um endividamento muito grande do nosso país, e ninguém quer o país quebrado", disse Bolsonaro pouco antes, durante discurso na cerimônia.
O auxílio emergencial foi pago no ano passado a trabalhadores informais, em razão da pandemia, em parcelas de R$ 600 e, depois, de R$ 300. 
MATÉRIAS RELACIONADAS:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caixa pede devolução de auxílio para Nubank e PicPay, e clientes reclamam que dinheiro sumiu.

Continua depois da publicidade

Senado aprova prioridade para mulher chefe de família em auxílio emergencial.

Não podemos continuar por muito tempo com auxílio emergencial, diz Bolsonaro.

Hoje é o último dia para pedir o auxílio emergencial.

Auxílio de R$ 600 é prorrogado por mais dois meses.

Governo divulga calendário do pagamento da terceira parcela de R$ 600 do Auxílio Emergencial.

Bolsonaro: auxílio deve ter novas parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300.

OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.