By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
Um menino de 6 anos morreu no sábado (20), em Manicoré (AM), após
receber quatro anestesias para enfaixar um braço quebrado. A denúncia
foi feita pela mãe do menino, Sandy Freitas, que acompanhou a aplicação
das doses. Em nota ao G1,
a Secretaria de Saúde do Amazonas disse que entrou em contato com a
Secretaria Municipal de Saúde de Manicoré, responsável pela gestão do
hospital, para apurar as circunstância do atendimento. A Secretaria da
Saúde de Manicoré informou ao governo do estado que instaurou uma
comissão para avaliar a conduta do médico. A Secretaria da Saúde do
estado diz que vai acompanhar o processo.
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Saimon Gabriel Freitas Neri da Costa deu entrada no hospital Dr.
Hamilton Cidade na quinta-feira (18), após sofrer um acidente de moto
com o pai, que também ficou internado. Na colisão, a criança fraturou o
braço e foi levada à unidade hospitalar, mas no sábado ainda não tinha
imobilizado o membro. A mãe conta que o menino foi levado à sala do
procedimento por volta de 21h30.
"Eu tinha ido pegar água para o meu marido, quando vi que eles levavam o
meu filho na maca. E aí ele gritou por mim: 'Mamãe, mamãe!'. Eu pedi
para ele se acalmar que era o procedimento para ajeitar o bracinho dele e
que logo ele estaria de volta. Pedi para o médico deixar eu entrar na
sala de procedimentos para acalmar meu filho e ele permitiu", contou.
Em seguida, segundo a mãe, o médico aplicou três anestesias locais
antes de enfaixar o menino. No entanto, ao ver que a criança continuava
acordada e sentindo dor, teria aplicado uma quarta anestesia, geral. A
mãe, que continuava na sala de procedimentos, disse que começou a
prestar atenção nos sinais vitais da criança.
"Vi o pezinho dele ficar branco, branco. Depois toquei no coração dele,
senti ficando fraco e quando eu falei para o médico, ele verificou que a
boca dele estava ficando roxa e aí começou a fazer uma massagem para
tentar reanimá-lo", disse aos prantos.
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"Meu filho era um menino alegre. Todo mundo o conhecia. Pode vir aqui e
perguntar. As enfermeiras que o atenderam sempre o viam radiante,
feliz, confiante que tudo ia dar certo", desabafou. "Eu quero justiça
pelo meu filho. Meu filho merece justiça".
A mãe chegou a fazer um boletim de ocorrência e pretende ingressar com uma ação na Justiça.
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