By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RIC MAIS – Imagem: Divulgação
Os novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Arthur Lira
(PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), comprometeram-se nesta quarta-feira a
avaliar uma forma de retomar o auxílio emergencial, respeitando o teto
de gastos.Em declaração conjunta na manhã desta quarta-feira, os
dois parlamentares colocaram a retomada de uma forma de auxílio, adotado
como um alívio para os vulneráveis em meio à pandemia de Covid-19, mas
que terminou em dezembro, como uma das prioridades do Congresso nesse
momento.
Continua depois da publicidade
Pacheco afirmou que será feita a análise das
possibilidades fiscais para “respeitando o teto de gastos, avaliar
alternativas de oferecer a segurança financeira através de auxílio
emergencial para aqueles brasileiros e brasileiras que estejam
enfrentando a miséria em razão da falta de oportunidade causada pela
paralisia econômica provocada pela pandemia”.
O tema tem sido citado pela maior parte dos parlamentares
como urgente para o Congresso agora, mas enfrenta resistência do
governo. O presidente Jair Bolsonaro e a equipe chefiada pelo ministro
da Economia, Paulo Guedes, tem repetido reiteradas vezes que o governo
não tem espaço fiscal para uma retomada de benefícios.
De acordo com o líder do governo na Câmara, Ricardo
Barros (PP-PR), a proposta do governo é, até agora, apenas a inclusão de
mais beneficiários no programa Bolsa Família. O governo prepara uma
medida provisória com uma reestruturação do programa que deverá
reajustar o benefício médio de 190 reais para 200 reais, mas permite,
com o orçamento existente, a inclusão de cerca de 300 mil famílias.
Os presidentes das duas
Casas também colocaram entre as prioridades legislativas a garantia de
acesso às vacinas contra a Covid-19 e uma pauta de retomada econômica,
com ênfase nas reformas tributária, administrativa e nas propostas de
emenda à Constituição (PECs) do pacto federativo e a dos fundos
públicos.
“Vamos buscar um prazo final da comissão especial”, disse
Pacheco sobre a reforma tributária, que ainda não teve relatório
apresentado, apesar de duas propostas estarem tramitando, uma no Senado e
outra na Câmara.
Continua depois da publicidade
Sobre a administrativa, Pacheco informou que dois
senadores irão acompanhar a tramitação e a discussão na Câmara para ser
possível acelerar os trabalhos no Senado assim que o tema chegar à Casa.
Em um gesto para demonstrar a suposta harmonia que deve
imperar na relação com o Executivo, Pacheco e Lira foram ao Palácio do
Planalto para uma audiência com Bolsonaro. O encontro não estava na
agenda oficial do presidente, apesar de constar na dos presidentes da
Câmara e do Senado.
Depois de uma reunião breve, Bolsonaro desceu ao térreo do Planalto com os dois parlamentares para uma rápida declaração.
“Este diálogo não começou hoje, começou durante a própria
campanha. Apresentamos uma sugestão de pautas para os presidentes da
Câmara e do Senado. Podem ter uma certeza absoluta: o clima é o melhor
possível e imperará a harmonia entre nós”, disse Bolsonaro.
Sem detalhar quais eram essas propostas prioritárias para
o governo, o presidente afirmou que eram relacionadas a temas como
combate à pandemia, saúde, economia e reformas do Estado.
De acordo com os parlamentares, as propostas serão apresentadas e avaliadas pelos colégios de líderes das duas Casas.
“Nossa vinda aqui como gesto de harmonia e equilíbrio sobre todos os
aspectos, mantendo sempre a independência, configura um novo momento
deste ano de 2021 para o Brasil”, disse Lira.
MATÉRIAS RELACIONADAS:
Auxílio Emergencial: governo define regras e restringe quem pode receber as novas parcelas de R$ 300.
Caixa pede devolução de auxílio para Nubank e PicPay, e clientes reclamam que dinheiro sumiu.
Continua depois da publicidade
Não podemos continuar por muito tempo com auxílio emergencial, diz Bolsonaro.
Hoje é o último dia para pedir o auxílio emergencial.
Auxílio de R$ 600 é prorrogado por mais dois meses.
Governo divulga calendário do pagamento da terceira parcela de R$ 600 do Auxílio Emergencial.
Bolsonaro: auxílio deve ter novas parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300.
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE
RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA
NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM
OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE
AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.