By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação
O ex-prefeito de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, Reni Pereira (PSB),
foi condenado a sete anos e quatro meses de prisão pelos crimes de
corrupção passiva e usurpação do exercício de função pública cometidos
durante o mandado dele, entre os anos de 2013 a 2016, segundo a 3ª Vara
Federal de Foz do Iguaçu.
A condenação faz parte da primeira ação penal da Operação Pecúlio, que
investigava corrupção em obras de pavimentação e em serviços de saúde. Deflagrada em abril de 2016, ela investiga crimes contra a administração pública. O ex-prefeito responde em liberdade.
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A Justiça também determinou outros quatro anos de detenção, em regime
semiaberto, pelo crime de fraude a licitação. Além de duas multas que
somam mais de R$ 1 milhão. Sobre a sentença, publicada na terça-feira
(4), a defesa do político disse que irá recorrer. O ex-prefeito responde
em liberdade.
Dos 25 fatos apresentados na denúncia do Ministério Público Federal,
Pereira foi condenado em cinco, absolvido em 19 e um dos fatos foi
considerado nulo. Outros quatro fatos foram desmembrados para outros
processos e aguardam julgamento.
O ex-prefeito e outros réus ainda respondem a outra ação penal da Operação Nipoti, sem data para ser concluída.
O que diz defesa do ex-prefeito
O advogado do ex-prefeito, Vitor Augusto Sprada Rossetim, informou que
mesmo que o político tenha sido absolvido em 80% dos fatos, a defesa
ficou insatisfeita com a decisão e recorrerá da decisão da Justiça.
"Em nossa avaliação, a tese acusatória não tem condições de prosperar
diante das provas produzidas nos autos. As condenações reverberadas na
sentença foram sustentadas apenas em razão do cargo ocupado pelo
ex-prefeito, condição refutada pelo processo penal brasileiro."
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Investigações
A sentença determinada pela Justiça faz parte da primeira ação penal da
Operação Pecúlio, que também deu origem a Operação Nipoti. As duas
operações investigam crimes contra a administração pública.
A Operação Nipoti, deflagrada em dezembro de 2016, apura
o suposto pagamento de um mensalinho aos vereadores em troca da
aprovação de projetos para o prefeito à época, Reni Pereira.
Em julho de 2016, o ex-prefeito foi afastado do cargo e ficou em prisão domiciliar por quase três meses.
Com o foro privilegiado por causa da função, a ação penal começou no
Tribunal Regional Federal da 4ª região, em Porto Alegre (RS).
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