By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação
Uma mulher negra acusada por um idoso de furto em um ônibus em Curitiba,
no dia 16 de janeiro, que supostamente foi vítima de injúria racial,
está sendo investigada após denúncias anônimas, de acordo com a Polícia
Civil. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (29).
Na ocasião, a Polícia Militar (PM) foi chamada para atender um furto
dentro de um ônibus. A vítima, que era um idoso, apontou a mulher negra
como autora do crime. Uma passageira que filmava a ação com o celular se
revoltou e publicou o vídeo que viralizou na internet. Na linha Santa Cândida – Capão Raso.
A bolsa da mulher negra foi revistada, mas uma passageira avisou os
policiais que uma mulher branca, no fundo do ônibus, estava com o objeto
do furto. A mulher, então, foi revistada. Com ela, a polícia recuperou a
carteira furtada.
A mulher branca foi encaminhada à delegacia e depois foi liberada. Já a
mulher negra não quis registrar boletim de ocorrência pela suposta
injúria racial.
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Porém, a Polícia Civil diz ter recebido denúncias anônimas que apontam a
suspeita de que as duas mulheres são amigas e fazem parte de uma
quadrilha.
"As denúncias diziam que essas mulheres envolvidas no vídeo teriam
participação em uma associação criminosa voltada para a prática de
furtos em coletivo. Outra denúncia que nos chegou é que as duas eram
amigas", afirma o delegado Marcelo Magalhães Pereira.
Segundo ele, não há provas de que a mulher negra tenha furtado a
carteira e passado para a mulher branca. Pereira diz que há fotos que
mostram as duas em um mesmo grupo de amigas.
"A gente tem informação de que no momento daquele vídeo elas afirmavam
que não se conheciam, ao contrário das fotos que a gente recebeu",
afirma.
De acordo com o delegado, em uma das fotos uma delas comenta que
estavam indo trabalhar. "A gente não sabe se seria trabalho formal ou um
jargão usado por criminosos que saem para roubar ou furtar", explica.
Agora, o delegado vai ouvir o idoso que teve a carteira furtada,
passageiros que testemunharam a ocorrência e as duas mulheres envolvidas
na história.
Ele conta que tenta descobrir se elas estavam no local por acaso ou se
agiam mesmo juntas e montaram uma cena para disfarçar o crime.
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