By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: CORREIO DO LAGO – Imagem: Ilustração
O grupo foi ao local e viu, dentro da casa, animais em estado grave, que foram resgatados, após a permissão de entrada por parte do dono. Depois disso, foram arrecadados alimentos durante uma semana para ajudar o dono da casa. Entretanto, ao retornarem, no último dia 30 de novembro, as protetoras tomaram um susto, pois encontraram cães com supostos sinais de abuso sexual.
"Cadelas arregaçadas e sem conseguir andar. Dai o dono da casa disse que poderia ser um atropelamento. Mas quatro atropeladas de uma vez" Uma teve o reto estourado. Claramente, algo estranho está acontecendo ali", disse a protetora de animais Ângela Lourenço, em entrevista na manhã de terça-feira (3).
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Ângela relatou que na segunda-feira (2) a Delegacia do Meio Ambiente e
a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de São José dos Pinhais
estiveram na residência para apurar o caso. "Ontem então, a polícia
foi até lá para investigar se acontece a situação de maus-tratos.
Conseguimos retirar mais dois cães, há alguns internados em estado
grave, mas ainda há cinco lá", relatou à protetora.Mas quem poderia estar praticando o suposto abuso contra os cães? Ângela respondeu: "O dono da residência parece não entender o que está acontecendo, então a gente suspeita de uma pessoa que mora com ele. A Assistência Social também deverá ser chamada para ver o que acontece ali. Estamos esperando que se tenha uma solução, porque a situação dos animais é muito complicada", afirmou.
Investigação
O delegado Matheus Layola, da Delegacia do Meio Ambiente, confirmou que o caso é investigado como uma possível zoofilia. "Intimamos o responsável legal pelo suspeito, que aparenta problemas psicológicos, para comparecer a delegacia. Por enquanto, não se constata o abuso, mas se percebe os ânus dilacerados. As investigações prosseguem para elucidar o caso", destacou, confirmando que exames deverão ser feitos.
Segundo o delegado, se constatado os maus-tratos o responsável pode pegar até um ano de prisão, além de pagar multa. "Consideramos uma perna muito baixa e há projetos para isso aumentar. O que salientamos é a importância da participação conjunta entre as partes", ressaltou.
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