quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Será que passará por Prudentópolis? Estado projeta nova ferrovia entre PG e Guarapuava


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: A REDE Imagem: Divulgação

Cerca de R$ 800 milhões em investimentos em rodovias foram anunciados para a região dos Campos Gerais neste ano de 2019, através do contrato de leniência com a CCR Rodonorte e investimentos da Klabin na malha rodoviária. Agora, o Governo do Estado trabalha com novos investimentos em um outro ramal, o ferroviário. E mais uma vez a região dos Campos Gerais será uma das maiores beneficiadas com os projetos que serão anunciados em breve pelo Governo do Paraná.
Em entrevista ao Portal aRede e Jornal da Manhã, o Secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, revelou que uma das primeiras novidades previstas para o próximo ano se refere ao modal ferroviário. “Acredito que o primeiro anúncio de 2020 será da ferrovia. Vamos ter um ganho de uma parceria com a Ferroeste, que o Governador vai anunciar no mês de janeiro”, resumiu Sandro Alex, sem revelar mais detalhes sobre a parceria.

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A Ferroeste, companhia estatal paranaense, é responsável pelo transporte de cargas de Cascavel a Guarapuava, onde há uma interconexão ferroviária e suas máquinas e vagões passam a utilizar a malha da Rumo. O trajeto entre Guarapuava e Ipiranga, na região dos Campos Gerais, onde há a Serra da Esperança, é um dos principais gargalos logísticos das ferrovias no Estado. A velocidade média é bastante lenta, que só não é inferior ao do trecho entre Curitiba e Paranaguá, na Serra do Mar, onde a ferrovia com mais de 100 anos opera com uma velocidade média abaixo de 15 quilômetros por hora.
É justamente o gargalo nos Campos Gerais que deverá ser eliminado. “Hoje o grande desafio dentro das ferrovias é um novo trajeto entre Guarapuava e Ponta Grossa, além do trecho entre Cascavel e Guaíra”, explica Sandro. Ele acrescenta que a intenção do governo do Estado, com a nova ferrovia, é multiplicar a capacidade de transporte na futura rodovia, lembrando o trajeto entre Maracaju (Mato Grosso do Sul) e Paranaguá. “Nossos objetivo é dobrar o escoamento da safra da região Oeste para o porto, que passaria por Ponta Grossa”, completou o secretário.
É com a realização dessas obras que será possível a concretização do projeto da ferrovia bioceânica, informa Sandro Alex. “Temos que ligar o Paraná de ponta a ponta para daí discutir a Antofagasta (Chile), porque para passar por outros países, é preciso concluir o Paraná: temos que fazer a lição de casa”, conclui.


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