By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
A polícia procura o dono de um terreno em Americanópolis, na Zona Sul de São Paulo, onde um menino de dez anos foi atacado e morto por seis cachorros. Segundo vizinhos, no local funcionava uma garagem de ônibus que foi desativada há cerca de cinco anos.
O SP2
apurou que o terreno está registrado em nome da empresa Paratodos
Construções, Empreendimentos e Participações Limitada. A sede da
companhia fica em Moema, na Zona Sul. A reportagem foi até o local nesta
quinta-feira (26), mas um funcionário da portaria informou que a
empresa está em recesso e só deve reabrir na primeira semana de janeiro.
Um homem que aparece como sócio e administrador da empresa não foi localizado em seu endereço residencial.
Continua depois da publicidade
O corpo de Luiz Fernando Teixeira de Santana foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) central durante
a madrugada desta quinta-feira (26). Emocionado, o pai do garoto cobrou
um posicionamento do dono do terreno e questionou a falta de placas
avisando sobre a presença dos cães.
"Não tem placa de identificação de que consta animal no terreno. (...)
Um filho maravilhoso, infelizmente aconteceu essa fatalidade e estou sem
meu filhinho”, disse Manoel Luiz de Santana. O corpo do menino foi enterrado no Cemitério Campo Grande durante a tarde.
A diretoria de divisão de Vigilância de Zoonoses da Prefeitura também
está atrás do responsável pelo terreno porque é necessária uma vistoria
mais detalhada para avaliar se os cães sofriam maus tratos.
Socorro
Edilson de Souza Raimundo, de 20 anos, foi quem chamou a polícia e tentou socorrer a criança. Ao pular no terreno, ele também foi mordido na perna.
"Falei para o pessoal: vamos entrar comigo todo mundo? Ninguém quis
entrar. Aí peguei e fui na avenida ver se achava uma viatura. Encontrei
uma, chamei os policiais e voltei para cá. Nesse tempo os cachorros
largaram o menino e foram lá para o fundo, foi a hora que decidi entrar
para pegar ele. Aí eles voltaram. Eu tentei sair correndo, mas eles
pegaram na minha perna. Foi a hora que o policial chegou e deu o tiro no
cachorro".
Continua depois da publicidade
O rapaz foi socorrido no Hospital Municipal Dr Arthur Ribeiro de
Sabóia. Após receber curativos, tomou vacina antitetânica e foi
liberado.
Antes de a polícia chegar, moradores tentaram, sem sucesso, afastar os
cães com paus e pedras. Quando a polícia chegou, atirou para afastar os
cães.
Durante o atendimento à criança, os cachorros tentaram atacar
novamente. Os policiais atiraram. Dois animais foram sacrificados e um
terceiro ficou ferido. Três ficaram acuados no canil dentro do imóvel.
A polícia disse que não encontrou nenhum dos responsáveis pelo terreno. A
diretoria de divisão de Vigilância de Zoonoses da Prefeitura da capital
informou que mandou uma equipe para resgatar os animais. E que o
proprietário pode ser multado se forem confirmados os maus-tratos.
No terreno, não há avisos de que havia cães ferozes.
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE
RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA
NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM
OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE
AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.