sábado, 15 de setembro de 2018

Pai acusado de matar filho diz ter consumido maconha antes do crime


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: CORREIO BRAZILIENSE Imagem: Divulgação

O pai suspeito de assassinar o filho, Michel Salustiano Silva, de 6 meses, teria comido brigadeiro de maconha antes de cometer o crime. O consumo ocorreu junto com a mulher e um casal de amigos, na madrugada desta quarta-feira (12/9), às 4h, no Jardim Ingá, bairro de Luziânia (GO), distante 16km da divisa entre o Distrito Federal e Goiás.
A mãe da criança, Jeniffer Ribeiro da Silva, 20 anos, relatou que a filha da madrasta dela a teria ligado durante a noite para comerem o brigadeiro de maconha e assistirem a um filme. 
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Após o encontro, os amigos foram embora da casa. "A gente (ela e o marido) deitou e foi dormir. Ele começou a ficar esquisito e tentou me estuprar. Nisso, entramos em luta corporal. Aí, ele falou 'então vou ali na cozinha'. 
Quando voltou, veio com a arma apontada para mim. Eu pedi para que ele tivesse calma", contou. 
O homem estava armado com uma garrucha calibre 22. Exaltado, tentou acertar a companheira e, posteriormente, atirou contra o peito do bebê. A jovem não se feriu. Jeniffer alega não lembrar o que ocorreu após o disparo, disse somente que "apagou". 
Maycom confirmou ser o responsável pelo disparo que tirou a vida do próprio filho, mas relatou não ter tentado estuprar Jeniffer. "Eu só lembro de ter brigado e aconteceu isso tudo aí. Só lembro do disparo (que matou o filho)", disse. 
Nenhum dos dois sabe explicar o que aconteceu para a criança não ter sido encaminhada imediatamente ao hospital. Eles acordaram cerca de duas horas depois do disparo. Jeniffer disse que "quando a gente acordou, eu o peguei no colo e ele (o bebê) já estava morto". 
O casal ainda pegou o carro e levou a criança até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região. No local, constatou-se o óbito. A Polícia Militar do Estado de Goiás foi acionada e prendeu Maycom e Jeniffer em flagrante. 
A delegada de Luziândia Caroline Matos indiciou Maycom por homicídio doloso, quando se tem a intenção de matar. 
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"Os pais teriam feito uso de substância entorpecente, no caso, a maconha, além do álcool. Depois, o pai teria começado uma discussão com a mãe. Ele teria tentado atirar contra ela. Posteriormente, com a arma na mira do bebê, indagou à jovem se ela duvidava que ele atiraria. Logo seguida, efetuou o disparo", explicou.
Inicialmente, Jeniffer é considerada testemunha do caso. "Temos o depoimento de uma vizinha que contou que a jovem pediu por socorro", esclareceu a delegada.  

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