sexta-feira, 1 de junho de 2018

Após uso de bombas durante manifestação, comandante da PM de PG é afastado do cargo


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B Imagem: Divulgação

Pouco tempo depois do anúncio da governadora Cida Borghetti de que o tenente-coronel Edmauro Assunção deixaria o comando do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Ponta Grossa, diversas lideranças de diferentes partidos e posicionamentos políticos se manifestaram contrários à decisão do Executivo Estadual. A justificativa para o afastamento de Edmauro seria um confronto entre a PM e manifestantes na PR-151, em Castro, durante a desmobilização dos caminhoneiros que ainda estavam no local.
No grupo ‘aRede – Política em Foco’, que reúne as principais lideranças políticas dos Campos Gerais e é um importante fórum de discussão regional, os deputados federais por Ponta Grossa, Sandro Alex (PSD) e Aliel Machado (PSB) anunciaram que devem se unir para conversar com a governadora sobre a decisão. “Saio em defesa do comandante que tem um histórico de seriedade, equilíbrio e correção”, avisa Sandro, afirmando que conversou com castrenses que negaram qualquer tipo de confronto. “Conversei com a governadora no inicio da noite. Reforcei os argumentos em defesa do excelente trabalho realizado pelo Edmauro”, acrescentou Aliel, ressaltando que há um procedimento interno da PM para apurar o caso.
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O deputado estadual Márcio Pauliki (SD) também se colocou à disposição dos outros dois parlamentares para participar do encontro com Cida para convencê-la de que não houve excesso por parte das forças de segurança. “Quero me somar aos deputados federais na defesa da permanência do Cel Edmauro. Pelas imagens que vimos, não houve nenhum excesso. Aproveito para dar os parabéns ao coronel pela condução no gerenciamento da crise através das forças de segurança de Ponta Grossa”, salientou Pauliki.
Mais apoio
Além dos deputados, outras importantes figuras da região também usaram a ferramenta disponibilizada pelo Portal aRede para mostrar apoio ao tenente-coronel Edmauro Assunção. O empresário castrense Paulo Bertolini garantiu que não houve excesso. “Quando jogaram um pneu contra os policiais, lançaram um ou outra bomba de efeito moral mas muito longe das pessoas. Não levou 5 minutos e o bloqueio foi desfeito e os motoristas puderam seguir”, garante o empresário, lembrando também que “a greve causou um prejuízo formidável aos produtores de leite, aves e suínos de Castro (do Brasil inteiro!)”.
A prefeita em exercício de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt, reforçou o coro pela permanência de Edmauro no comando da PM em Ponta Grossa, afirmando que “não houve violência e sim controle da situação” e ressaltando as qualidades do policial: “um grande comandante responsável e competente”. O procurador-geral do Município, Marcus Freitas, lembrou do trabalho de Edmauro na organização da operação que pôs fim aos bloqueios na região. 
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“Participei de quase todas as tratativas e reuniões para que o reabastecimento fosse efetivado, e te digo, com propriedade, isso só foi possível porque o coronel Edmauro coordenou”, garante.
Carlos Lopatiuk, presidente da Associação Paranaense Dos Oficiais da Reserva Das Forças Armadas Brasileiras, foi outro que usou a ferramenta para defender Edmauro. “Nos apresentamos para somar na linha de frente e demover nossa governadora, que conheço e sei que é muito justa, desta incomensurável injustiça”, assegura.
Apoio da Assofepar
A Associação dos Oficiais Policiais e Bombeiros Militares do Estado do Paraná (Assofepar) emitiu uma nota manifestando apoio ao tenente-coronel Edmauro e também a todos os policiais que participaram da ação de liberação na PR-151, em Castro. A entidade ressalta que houve negociação por aproximadamente duas horas “esgotando assim, todas as possibilidades de diálogo com os manifestantes, a maioria dos quais não tinha qualquer relação com os caminhoneiros e suas causas. Somente como último recurso o efetivo de choque foi empregado”.
“É muito importante destacar que nesta ocorrência dois Militares Estaduais foram feridos por manifestantes, mas não há registro de que um civil sequer tenha sido lesionado”, completa a entidade. “Com o devido respeito que nutrimos pela Senhora Governadora, não podemos deixar de manifestar nosso descontentamento. Consideramos essa atitude precipitada e prejudicial”, acrescenta a Assofepar, em nota.
“Temos convicção que a Senhora Governadora, assim como manifestou bom senso em dialogar com os caminhoneiros, demonstrará também consideração para com os Militares Estaduais, reconduzindo o Ten-Cel. QOPM Edmauro de Oliveira Assunção ao Comando do 1º Batalhão, aguardando o deslinde das investigações já determinadas, para então, com os fatos aclarados, tomar um posicionamento mais fundamentado”, completa o comunicado.

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