By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RPC – Imagem: Divulgação
A última partida do treinador pelo time alviceleste será no sábado,
contra o Vila Nova-GO, no Serra Dourada, pelo encerramento da Série B do
Brasileiro. O GloboEsporte.com já havia adiantado que Tencati pensava em deixar o clube.
Em participação no "Bem, Amigos!", em outubro, Tencati chegou a
comentar que o caminho natural seria buscar emprego em um grande time da
Série A. Após o empate com o América-MG, no sábado, o treinador não garantiu a sua permanência no clube e falou em "analisar o ciclo".
Claudio Tencati tem 43 anos e nasceu em Indianópolis, no Paraná. Ele
jogou apenas em categorias de base, não continuou a carreira e decidiu
estudar Educação Física. Assumiu o Londrina no dia 21 de abril de 2011,
após a chegada da empresa de gestão esportiva SM Sports ao clube.
Antes, passou por Cianorte (foi auxiliar de Caio Júnior, vítima no
acidente aéreo com a Chapecoense), Paranavaí e Iraty, onde trabalhou com
Sergio Malucelli.
Encontrou o Tubarão buscando o recomeço após chegar ao fundo do poço
com dívidas trabalhistas e fazer uma campanha pífia em 2010 que quase
terminou com um rebaixamento para a Terceirona estadual. Logo no
primeiro ano, foi campeão da Divisão de Acesso e começou o processo de recuperação do clube.
Em 2014, foi campeão paranaense, título que o time alviceleste não conseguia desde 1992. Além disso, conquistou os acessos à Série C, em 2014, e à Série B, em 2015. Em 2017, ele foi campeão invicto da Primeira Liga,
passando por equipes de grande porte como Fluminense, Cruzeiro e
Atlético-MG, e lutou pelo acesso até a penúltima rodada da Série B.
Claudio Tencati comandou o Londrina em 269 jogos, com 131 vitórias, 72
empates e 66 derrotas – aproveitamento de 57,62% dos pontos disputados.
Ele deixou de comandar o time em apenas cinco partidas: duas por
suspensão, contra o Santos, pela Copa do Brasil, em 2015, e contra o
Brasil de Pelotas, pela Série B de 2016, e três por opção: contra o
Parauapebas, pela Copa do Brasil de 2016 (não viajou na ocasião), e nos
dois jogos da final do interior do Paranaense de 2017, contra o Cianorte
(ele ficou no banco). Nas cinco oportunidades, foi substituído pelo
auxiliar técnico Aléssio Antunes, que está ao seu lado desde 2011.
A reportagem do GloboEsporte.com tentou contato com Ricardinho, mas ele não retornou ligações.
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