terça-feira, 19 de abril de 2016

Pai finge ser a filha de 11 anos e marca encontro com pedófilo, que é espancado



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: DIÁRIO GAÚCHO Imagem: Divulgação


Um homem de 28 anos foi espancado na tarde de sábado na rodoviária de Mogi das Cruzes, em São Paulo. O motivo seria pedofilia. Segundo o pai de uma menina de 11 anos, o rapaz entrou em contato com ela pelo WhatsApp. Na foto do perfil, um pênis. Percebendo que se tratava de algo estranho, a garota entregou o celular ao pai, que junto com sua esposa, a madrasta da menina, se passou por ela.
— oi, quem é? — perguntou a madrasta.
E assim começou a conversa, que depois evoluiu para pedido de fotos pelada, perguntas sobre seu corpo e se já sabia beijar. Antes de entregar as mensagens à polícia, o casal marcou um encontro com o rapaz na rodoviária da cidade. A madrasta se passou pela menina e conversou com o homem ao telefone.
Quando se encontraram, o rapaz tentou agarrar a mulher e foi segurado. As pessoas que estavam no local perguntaram o que estava acontecendo e a madrasta da menina respondeu: "pedófilo". Foi nesse momento que populares começaram a agredir o suspeito.
O homem foi espancado até que a polícia chegasse. Contudo, o pai da menina garantiu que sua intenção não era essa. De acordo com o portal G1, ele falou que tentou impedir as agressões, mas que mais de dez pessoas estavam batendo no rapaz.
O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Mogi das Cruzes e se enquadrou no artigo 241-D do Estatuto da Criança e do Adolescente, que trata de "aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso". A pena prevista vai de um a três anos de reclusão, além de multa. 
O suspeito está internado no Hospital Luzia de Pinho Melo e será conduzido à delegacia assim que se recuperar. O estado de saúde do rapaz não foi divulgado.
Os pertences do suspeito, um celular com dois chips, chip avulso, preservativos e uma bolsa de pano, foram entregues à polícia e serão encaminhados para perícia. As mensagens trocadas pelo WhatsApp também foram anexadas ao boletim de ocorrência feito pelo pai da garota.

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