By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Rodrigo Zub (Rádio Najuá) – Imagem: Élio Kohut
(Intervalo da Noticias/Rádio Najuá)
Hoje é dia do profissional que promove saúde, bem-estar físico, mental e social a seus pacientes. Assim é o trabalho de um médico, que corre contra o tempo para salvar uma vida ou que tem a função de confortar uma família em um momento de dor ou perda de ente querido.
O doutor Márcio Flores Martins, que atua no Posto de Saúde de Prudentópolis e também possui clínica particular, justifica sua escolha pela medicina devido à influência do pai. “Fui sendo moldado na área de saúde desde pequeno quando meu pai tinha uma farmácia, em Campo Mourão/PR. Observava ele aplicando injeções e ajudava na farmácia”, lembra.
Márcio conta que trabalhar como médico é uma experiência gratificante, principalmente em função de ajudar uma pessoa que precisa. A vida e a saúde dos pacientes são as metas perseguidas pelos médicos. Porém, defrontar-se com a morte pode representar o lidar com o inevitável. “É uma corrida contra o tempo. Precisa ser prático e objetivo e solicitar suporte hospitalar e UTI para garantir a vida. Ao mesmo tempo precisa confortar a família e colaborar com a recuperação”, comenta.
Márcio critica programa "Mais Médicos"
Na quarta-feira, 16, foi aprovado no Senado, o projeto de lei que institui o programa “Mais Médicos”, que autoriza a contratação de profissionais brasileiros e estrangeiros para atuar no interior dos municípios e nas periferias das grandes cidades. Márcio critica o texto aprovado que segue para sanção da presidente Dilma Rousseff. “Foi uma medida infeliz da presidente. A saúde pública não se resolverá apenas disponibilizando médicos para as localidades mais distantes. É preciso que haja condições para segurar a permanência do médico naquela região. É muito complexo. Ela [se referindo a Dilma] acha que basta enviar médico para o Amazonas, que é suficiente para suprir aquele atendimento que a população precisa. Talvez não tenha suporte hospitalar em casos cirúrgicos que precisam”, indagou.
Médico cobra mais investimentos do governo federal
O médico que atua em Prudentópolis também questiona e cobra mais investimentos do governo federal. Ele afirma que os municípios e o Estado repassam um percentual mínimo para a saúde, fato que não acontece a nível federal. Atualmente, os estados devem aplicar 12% da receita corrente bruta; e os municípios, 15% em saúde. Um projeto de lei de iniciativa popular (PLP 321/13), foi assinado por quase 2 milhões de brasileiros, exigindo a aplicação de 10% das receitas correntes brutas da União na saúde pública.
Mensagem
Márcio também deixou uma mensagem para os colegas de profissão. “Se você gosta do que faz, supera desafios e angústias porque está fazendo aquilo por amor”, analisa.
Confira a entrevista Dr. Márcio ao repórter Élio Kohut:
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