By: INTERVALO DA NOTICIAS
Movimento Passe Livre não sai satisfeito de encontro com a
presidente Dilma Rousseff. Integrantes do movimento que deu início às
manifestações em todo país consideraram o governo federal despreparado
para entender a pauta do transporte público gratuito.
Eles se reuniram por mais de duas horas com a presidente no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira, e disseram que o governo não apresentou propostas concretas para modificar a situação do transporte no país. Marcelo Hotimsky, um dos manifestantes que participou da reunião, defendeu, por exemplo, a aprovação de uma proposta de emenda à Constituição, em discussão no Congresso, que inclui o transporte entre os direitos sociais (PEC 90/11).
"A ideia de que o transporte, assim como a saúde, assim como a educação, é um direito e, portanto, não deveria ter tarifa, não deveria ser cobrado e a gente estava falando para a presidenta justamente que existem diversas formas de subsidiar isso, que é uma questão política, é uma escolha do governo federal, escolher onde colocar o subsídio."
O Movimento Passe Livre comemorou, no entanto, a abertura de um canal de diálogo com o governo federal. Eles disseram também que a presidente reconhece o transporte como direito e esperam que ela manifeste apoio à PEC.
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, destacou que o governo federal tem contribuído para a redução das tarifas através da desoneração tributária, mas lembrou que a responsabilidade pelo transporte público é dos municípios. O ministro admitiu que a qualidade do transporte público precisa melhorar. Ele atribui a situação atual ao que chamou de um hiato de 30 anos nos investimentos. O atual governo, segundo ele, já destinou R$ 88,9 bilhões à mobilidade urbana, dos quais 1/3 já foi contratado.
Eles se reuniram por mais de duas horas com a presidente no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira, e disseram que o governo não apresentou propostas concretas para modificar a situação do transporte no país. Marcelo Hotimsky, um dos manifestantes que participou da reunião, defendeu, por exemplo, a aprovação de uma proposta de emenda à Constituição, em discussão no Congresso, que inclui o transporte entre os direitos sociais (PEC 90/11).
"A ideia de que o transporte, assim como a saúde, assim como a educação, é um direito e, portanto, não deveria ter tarifa, não deveria ser cobrado e a gente estava falando para a presidenta justamente que existem diversas formas de subsidiar isso, que é uma questão política, é uma escolha do governo federal, escolher onde colocar o subsídio."
O Movimento Passe Livre comemorou, no entanto, a abertura de um canal de diálogo com o governo federal. Eles disseram também que a presidente reconhece o transporte como direito e esperam que ela manifeste apoio à PEC.
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, destacou que o governo federal tem contribuído para a redução das tarifas através da desoneração tributária, mas lembrou que a responsabilidade pelo transporte público é dos municípios. O ministro admitiu que a qualidade do transporte público precisa melhorar. Ele atribui a situação atual ao que chamou de um hiato de 30 anos nos investimentos. O atual governo, segundo ele, já destinou R$ 88,9 bilhões à mobilidade urbana, dos quais 1/3 já foi contratado.
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