Caminhões batem de frente e motoristas ficam presos às ferragens

By: INTERVALO DA NOTICIAS

Texto: CATVE – Imagem: CATVE

Os caminhões bateram de frente no viaduto do bairro 14 de Novembro por volta de 9h40 da manhã, desta quarta-feira (20).
Testemunhas que presenciaram a batida contaram que o caminhão-baú de Iporã do Oeste, de Santa Catarina carregado com carnes tentava ultrapassar uma caminhonete quando ouve o impacto.
O trecho é de faixa continua, quando percebeu o outro caminhão tentou voltar, mas já era tarde. Ele atingiu frontalmente o caminhão de Três Barras do Paraná que transportava sacos de cimento.

O impacto foi tão forte que as cabines ficaram destruídas e os dois motoristas presos às ferragens. Socorristas tiveram bastante trabalho para resgatar as vítimas.
Além de todos os equipamentos, foram necessários guinchos para afastar as ferragens retorcidas sobre os condutores.
O primeiro a ser retirado, 40 minutos depois do acidente, foi o caminhoneiro do baú conhecido como "Muque" de Santa Catarina. Ele tinha muitos ferimentos nas pernas e foi levado ao HU com gravidade.

E a retirada não foi nada fácil. Mesmo encarcerado o caminhoneiro se manteve consciente durante o resgate e respondia aos socorristas. Bombeiros conversam com ele, mas a todo o momento demonstra dor. A preocupação era com relação as pernas e ao tronco que ficaram presos aos ferros.
Enquanto Corpo de Bombeiros e concessionária trabalhavam no socorro, a BR 277 ficou interditada no trecho, todo o fluxo que seguia pela rodovia foi desviado pelas marginais, formando congestionamento e muita lentidão.

Somente às 11h30, quase duas horas depois da colisão ele foi retirado das ferragens e levado ao HU. De acordo com o Siate, apesar da gravidade os caminhoneiros não correm risco de morte.
ÚLTIMAS INFORMAÇÕES
A pista foi liberada ás 14h. O primeiro motorista a ser resgatado é Jair Antonio Horstesser, 49 anos. Ele passou por uma cirurgia na perna e está em estado grave. Já o segundo motorista, João Pedro da Silva, 61 anos, passa bem e deve ser liberado ainda hoje.