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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: ESTELITA HASS CARAZZAI (Jornal Folha) – Imagem: Divulgação
O relatório, feito entre março e maio, foi entregue ao Ministério Público do Paraná. "Sob os pontos de vista técnico e lógico, não existe explicação para a assimetria da taxa de crescimento de desligamentos [quedas de ligações] entre duas modalidades de planos", diz o relatório. O documento ainda faz um cálculo de quanto os usuários gastaram com as quedas de ligações em um dia: no dia 8 de março deste ano, afirma o relatório, a operadora "derrubou" 8,1 milhões de ligações, o que gerou faturamento extra de R$ 4,3 milhões.
Durante as investigações, a TIM relatou ao Ministério Público que a instabilidade de sinal era "pontual" e "momentânea".A operadora citou dados fornecidos à Anatel para mostrar que houve redução, e não aumento, das quedas de chamadas -as informações, no entanto, foram contestadas no relatório da agência.
A Anatel afirma que a TIM adulterou a base de cálculos e excluiu do universo de ligações milhares de usuários com problemas, para informar à agência reguladora que seus indicadores estavam dentro do exigido. A agência afirma, por exemplo, que a operadora considerou completadas ligações que não conseguiram linha e cujos usuários, depois, receberam mensagem de texto informando que o celular discado já estava disponível.
NOVA PROIBIÇÃO
Com base nos dados, o Ministério Público do Paraná pede a proibição de
vendas de novos chips pela TIM no Estado, o ressarcimento de
consumidores do plano Infinity no Paraná por gastos indevidos e o
pagamento, pela empresa, de indenização por dano moral coletivo. A TIM já havia sido suspensa no Estado no final de julho, quando a
Anatel proibiu as vendas de novos planos das operadoras com maior índice
de reclamação em cada Estado. Além do Paraná, onde o índice era de 26,1
reclamações a cada 100 mil clientes, a operadora obteve o pior
resultado em 18 unidades federativas.
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