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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: CORREIO BRAZILIENSE – Imagem: AFPO ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será incluído na investigação que
apura os atos terroristas realizados por seus apoiadores no último
domingo (8/1), em Brasília. O pedido para a inclusão foi realizado
pelo Coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos
Antidemocráticos, subprocurador-geral da República Carlos Frederico
Santos — que enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma representação
contra Jair Messias Bolsonaro (PL). O documento foi acatada pelo
ministro Alexandre de Moraes nesta sexta-feira (13/1).
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O pedido enviado nesta
sexta-feira (13/1) pede que o ex-presidente seja investigado por
instigação e autoria intelectual dos ataques aos prédios dos Três
Poderes no último domingo (8/1).
O inquérito no qual o
ex-presidente será investigado mira os "autores intelectuais" e os
responsáveis por instigar os bolsonaristas a invadirem e depredarem o
Palácio do Planalto, Congresso Nacional e a sede do STF. Os responsáveis
por vandalizar e destruir móveis, vidraças, salas, rasgar documentos,
destruir obras de arte e itens históricos foram presos.
Procuradores pedem investigação contra Bolsonaro por crime de incitação
Na quinta-feira (12/1), 79 procuradores e
subprocuradores enviaram ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras,
um documento pedindo que o ex-presidente seja investigado pelo crime de
incitação, em decorrência de uma publicação feita por Bolsonaro em sua
página do Facebook.
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Aras
recebeu a petição assinada pelos membros do Ministério Público Federal
(MPF) e repassou para o subprocurador Carlos Frederico Santos analisar,
já que ele é o responsável pelo grupo estratégico que centraliza as
apurações relacionadas aos atos antidemocráticos. Santos explicou ao
Correio que analisou o documento, entendeu que cabia investigar
Bolsonaro e, por isso, o encaminhou ao STF.
“Não se nega a existência de conexão probatória entre os fatos contidos
na representação e o objeto deste inquérito [o 4.921], mais amplo em
extensão. Por tal motivo, justifica-se a apuração global dos atos
praticados antes e depois de 8 de janeiro de 2023 pelo representado
[Bolsonaro]”, afirmou Santos. O coordenador do grupo estratégico, no
pedido enviado ao STF, solicita ainda que seja expedida ordem imediata
ao provedor de aplicação Meta, para preservação do vídeo postado e
apagado no perfil do ex-presidente na rede social Facebook.
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