By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: MINISTERIO DA AGRICULTURA – Imagem: Janete Lima (Ministério da Agricultura)
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As marcas que praticaram fraudes foram: Aldeia da Serra,
Barcelona, Casa Medeiros, Casalberto, Conde de Torres, Dom Gamiero,
Donana (premium), Flor de Espanha, Galo de Barcelos, Imperador, La
Valenciana, Lisboa, Malaguenza, Olivaz, Oliveiras do Conde, Olivenza,
One, Paschoeto, Porto Real, Porto Valencia, Pramesa, Quinta da Boa
Vista, Rioliva, San Domingos, Serra das Oliveiras, Serra de Montejunto,
Temperatta, Torezani (premuim), Tradição, Tradição Brasileira, Três
Pastores, Vale do Madero e Vale Fértil. (Confira abaixo a lista dos lotes). As fiscalizações que detectaram as 33 marcas irregulares são resultantes da Operação Isis, iniciada em 2016. No entanto essas marcas referem-se a coletas realizadas em 2017 e 2018. O processo é lento pois envolve exames laboratoriais, notificação dos fraudadores, perícias, períodos para apresentação de defesa (podem apresentar dois recursos) e julgamentos desses recursos em duas instâncias administrativas. O nome da operação é uma referência à deusa do antigo Egito que detinha o conhecimento sobre a produção das oliveiras.
Segundo o Coordenador de Fiscalização de Produtos Vegetais do Mapa, Cid Rozo, praticamente não existe mais estoque no mercado desses lotes que foram reprovados, pois os remanescentes foram destruídos após o julgamento dos processos administrativos. No entanto, é possível que os consumidores encontrem ainda outros lotes das mesmas marcas. Embora os supermercados tenham sido alertados quanto às marcas que sistematicamente produzem azeite fraudado, muitos comerciantes ainda insistem em vender esse tipo de produto em razão do baixo preço.
Segundo Rozo, a tendência é de diminuição destas fraudes. "Passaremos a responsabilizar os estabelecimentos que comercializam os produtos fraudados”, diz.
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O coordenador alerta também que os
comerciantes devem verificar a procedência do azeite antes de formarem
os estoques que serão colocados à venda, verificando se não estão
comprando lotes de marcas que cometeram as fraudes apuradas pelo
Ministério. "Se os supermercados adquirirem e ofertarem os produtos com
irregularidades, serão penalizados”, alerta.O Coordenador-Geral de Qualidade Vegetal do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), Hugo Caruso, explica que se for verificado algum indício de fraude durante a fiscalização nos estabelecimentos de distribuição, o Ministério já determina a suspensão da comercialização no varejo até que sejam realizados exames laboratoriais. Se confirmada a irregularidade, o comerciante, embalador, importador ou produtor podem ser autuados por comercializar produto irregular.
Usualmente, os fraudadores não têm endereço conhecido. Por isso, o Mapa passou a autuar os supermercados e com essa medida espera-se que seja reduzida a oferta de produtos fraudados. “Estava cômodo para os supermercados justificarem que compraram o produto de um distribuidor e por isso não tinham responsabilidade", explica Caruso.
Confira aqui a lista dos lotes suspensos.
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