By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação
Uma mãe de Curitiba diz que o filho dela, de um ano e 11 meses, levou
cerca de 10 mordidas pelo corpo no Centro Municipal de Educação Infantil
(Cmei) Milton Santos, no Jardim Amália, em Pinhais, na Região de
Curitiba.
A família registrou Boletim de Ocorrência (B.O) nesta terça-feira (26).
À RPC,
ela disse que, na segunda-feira (25), o marido pegou o filho na escola e
que, ao tirar a roupa dele para dar banho, o menino disse: "Papai, tem
dodói". Nesse momento, então, o pai notou os ferimentos pelo corpo da
criança.
Também havia, conforme a mãe, sangue na roupa do filho. Nina conta que
foi até o Cmei e que as professoras disseram não ter visto nada.
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"O que eles falam para a gente é que eles não viram nada, ninguém sabe
de nada. Acho impossível. As primeiras mordidas cortaram a pele dele",
conta.
Ainda de acordo com a mãe, as professoras também relataram que o menino
chorou muito pela manhã, almoçou e, depois, quis só dormir.
Indignada, a mãe postou fotos do machucados do menino no Facebook e
reclamou da falta de cuidado. "Sim 10 mordidas e na camiseta dele tem
sangue e ninguém viu nada???? Sério??? Vejam as fotos e tomem suas
próprias conclusões!!", escreveu a mãe.
A secretária de Educação de Pinhais, Andrea Francischini, conta que
ficou sabendo da situação ainda na noite de segunda-feira e que orientou
a mãe para que fosse registrar B.O para fazer o exame de corpo de
delito.
Segundo a secretária, as duas educadoras responsáveis pela turma foram
identificadas. Elas devem passar por um processo de sindicância para
averiguar toda a situação e saber de quem são as responsabilidades e as
devidas punições.
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"As educadoras pretendem não ficar mais nessa unidade. Ao longo do dia,
a comissão de processo administrativo vai avaliar se elas vão para
outra unidade ou se serão afastadas", explica.
Ainda segundo Andrea, todo o encaminhamento recomendado não foi seguido nesse caso.
"Todas as nossas educadoras passam por uma formação pedagógica, pois
essas situações acontecem com frequência. É preciso colocar sempre a
família a par da situação, o que não foi feito. Nós já asseguramos a
transferência da criança para outra unidade e vamos verificar junto à
Secretaria de Saúde, se necessário for, um atendimento médico para o
menino", acrescenta.
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