By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: CATVE – Imagem: Divulgação
O principal motivo foi o reduzido estoque de vacina nas revendas do Estado, o que pode comprometer o índice de vacinação. O Ministério da Agricultura informou o envio de 8.081.730 de doses para o Paraná, que somadas ao estoque existente no Estado seriam insuficientes para a vacinação obrigatória nesta etapa, estimada em 9,2 milhões de bovídeos.
Na etapa da campanha de novembro, que iniciou dia 1º, é obrigatória a vacinação e a sua comprovação para bovídeos de todas as idades. Os produtores que não regularizarem a situação no prazo estabelecido são notificados e estão sujeitos às penalidades previstas em lei.
A principal razão para extensão do prazo foi a mudança na formulação da vacina, que, de trivalente, com vírus A, O e C, passou a ser bivalente, apenas com cepas dos vírus A e O, na dose de 5ml.
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Nas próximas campanhas em todo o Brasil será usada a mesma vacina bivalente, porém na dose de 2 ml. "Essa mudança fez com que as revendas autorizadas tivessem mais cuidado na formação do estoque, pois vacinas nessa formulação não poderão ser comercializadas nas próximas campanhas", diz o diretor-presidente da Adapar, Inácio Kroetz.
Até a presente data, 71% dos animais já estão com a vacinação comprovada. Kroetz diz que o prazo vai possibilitar a aquisição de mais vacinas da formulação correta para essa campanha por parte das revendas e o fornecimento aos produtores.
Ao comprar a vacina nas revendas autorizadas, o produtor obtém a Nota Fiscal de compra e as instruções para comprovação da vacinação, que pode ser feita na própria revenda, nos locais de atendimento da Adapar, ou pela internet no site www.adapar.pr.gov.br. É importante também fazer a Atualização Cadastral obrigatória.
A Adapar conta com 135 unidades no Estado e 240 escritórios municipais para atuar na fiscalização. Esse trabalho é feito de forma permanente no Paraná e intensificado nos períodos de campanha.
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Na primeira etapa, em maio, a vacinação era obrigatória apenas para
animais de até 24 meses de idade. Foram imunizadas 4,2 milhões de
cabeças, o que cumpriu com a expectativa da Adapar. A próxima etapa será
em maio de 2019.STATUS
Hoje, o Paraná é reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como Área Livre de Febre Aftosa, com Vacinação. O objetivo do Estado do Paraná (governo e setor privado) é obter o reconhecimento de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação. Com status sanitário diferenciado, fica a expectativa de atrair investimentos e da abertura de mercados nacionais e internacionais, com mais agregação de valor ao produto paranaense. Em agosto, o Governo do Estado oficializou o pedido ao Mapa de integrar o cronograma do Bloco I, compreendido por Acre, Rondônia e partes do Amazonas e Mato Grosso, cujo cronograma é suspensão da vacinação a partir de maio de 2019 e reconhecimento internacional em maio de 2021. O último registro de febre aftosa no Estado é de 2005, sanado em 2006.
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