By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Tarcísio Silveira (RPC)
O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado (Gaeco), na Operação Rádio Patrulha, do Ministério Público do Paraná (MP-PR), Leonir
Battisti, disse neste sábado (15) que a soltura do ex-governador e candidato ao Senado Beto Richa (PSDB) "não faz justiça aos fatos".
Ele disse considerar que o pedido para libertação do ex-governador e
dos outros investigados foi dirigido pelas defesas especificamente ao
ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que já havia
se manifestado anteriormente dizendo que a prisão não era correta.
"Nós entendemos que ela [a decisão] não faz justiça aos fatos, porque o
ministro está distante, e especialmente em relação ao fato objetivo, o
grupo das pessoas investigadas procurara este ano, em agosto, pessoas
que poderiam ser testemunhas para que omitessem a verdade ou mentissem
aos investigadores para evitar, então, a responsabilização ou apuração".
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Battisti ressaltou que, para ele, a conduta dos procuradores foi
correta e que houve necessidade da prisão, porque houve prejuízo aos
cofres públicos.
"Não há, na nossa conduta, qualquer tentativa de perseguição ou de
prejuízo, embora fôssemos conscientes da qualidade dos investigados e,
portanto, até um possível prejuízo potencial eleitoral. Tínhamos
consciência dos efeitos disso, sabíamos das pressões. As investigações
não devem se submeter aos calendários eleitorais".
Soltura
O ministro Gilmar Mendes, mandou soltar Beto Richa e a mulher dele, Fernanda Richa, e mais 13 pessoas na noite de sexta-feira (14). Eles foram libertados na madrugada deste sábado (15).
Beto é considerado chefe da organização criminosa, que fraudou uma licitação de mais de R$ 70 milhões para manutenção das estradas rurais, em 2011, segundo as investigações.
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Richa nega
Beto Richa se pronunciou na saída da prisão, negando participação nos crimes.
"O que fizeram comigo é uma crueldade enorme, não merecia o que
aconteceu. Estou de cabeça erguida. Continuo respondendo a todas as
acusações", afirmou.
O ex-governador disse que o povo do Paraná conhece a história política
dele e da família. Richa se disse cansado, mas garantiu que vai retormar
a campanha ao Senado.
"Foram dias, não posso deixar de reconhecer, de extremo sofrimento pra mim e pra toda minha família", falou.
O ex-governador questionou a credibilidade do delator da operação. "Vale a palavra dele ou a minha palavra?", disse.
Ao concluir a fala, Richa afirmou que entrou no Regimento da Polícia
Montada "como um homem honrado" e sai de lá da mesma forma.
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