By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PORTAL BEM PARANA – Imagem: Divulgação
Grampos feitos pela Polícia Federal (PF) em números de telefonde do ex-governador Beto Richa (PSDB), candidato ao Senado, preso nesta terça-feira (11) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná, mostram que o tucano ameaçou “tirar prefeitos” da coligação de apoio à candidatura à reeleição da governadora Cida Borghetti (PP).
Beto Richa foi alvo de duas operações deflagradas simultaneamente nesta terça. Além da operação do Gaeco chamada Operação Rádio Patrulha, tambpém foi deflagrada a "Operação Piloto", 53.ª fase da Lava Jato, que prendeu três integrantes do grupo de Richa (Jorge Atherino, Tiago Correa Rocha e Deonilson Roldo) no governo. Nessa operação, Richa foi grampeado durante uma semana.
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O
tucano teve sete números telefônicos interceptados pela Polícia Federal
entre 24 de julho e 1 de agosto.Em 14 de agosto a PF entregou à Lava Jato um relatório com oito páginas, publicado nesta terça-feira pelo jornalista Fausto Macedo, no Estadão. Além dos números telefônicos de Beto Richa, foram interceptados também os telefones de seu irmão Pepe Richa, de seu ex-chefe de gabinete Deonilson Roldo, de seu suposto ‘operador financeiro’, o empresário Jorge Theodócio Atherino, do ex-operador financeiro Luiz Abi Antoun, do ex-secretário de Estado Ezequias Moreira Rodrigues e do empresário Pedro Rache de Andrade.
Segundo a PF, dois números de Beto Richa estavam ativos. O relatório transcreveu três conversas do ex-governador: duas com Ezequias e uma com Deonilson.
Em ligação de 29 de julho, que durou cerca de cinco minutos, Beto Richa conversou com Ezequias.
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Naquela ocasião, o tucano
tentava manter sob competência da Justiça Eleitoral o inquérito dos
repasses milionários da Odebrecht. Ele também lidava com declarações do
deputado Ricardo Barros (PP), marido e principal articulador da campanha
de Cida Borghetti, que ameaçava tirar o tucano da chapa. Junto com Alex
Canziani (PTB), Richa é candidato ao Senado na chapa de Cida. Com o
PSDB, a governadora tem, além de maior tempo de TV e rádio no programa
eleitoral, apoio de diversos prefeitos até então fieis ao
ex-governador.
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