By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
Ainda não é o eclipse solar total brasileiro – isso, só em 2045. Por
aqui, teremos um eclipse da Lua – quando a Terra, Sol e o satélite estão
alinhados, mas com o planeta "no meio" criando uma sombra. Também não é
a versão solar do fenômeno, com todo o glamour que foi a versão americana em 2017, mas teremos o eclipse mais longo do século.
Beabá do eclipse
- Melhor capital para ver é Recife
- Será mais visível no litoral do país
- Será visto a olho nu, mas um binóculo pode ajudar
- Lugares abertos - com horizonte livre e menos luz - são melhores para apreciar
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Será na próxima sexta-feira (27), no final da tarde. É uma pena, mas
ainda não poderemos chamar de "nosso" eclipse. Esse eclipse lunar total
parece que foi feito para a África e Europa verem em sua plenitude, é só
ver o mapa que a agência espacial americana (Nasa)
fez com os melhores lugares para assistir. Por lá, eles vão acompanhar a
melhor fase do fenômeno e serão quase 4 horas de período de umbra - por
isso, é o mais longo do século.
Mas dá para ver no Brasil? Sim, quanto mais ao leste, melhor será
melhor para assistir. A melhor capital para ver será Recife, de acordo
com o astrofísico Gustavo Rojas. É fácil entender: a Lua nasce às 17h15
para a cidade pernambucana, sendo que a fase total do eclipse termina às
18h13 minutos (quando a lua está inteira dentro da sombra). A parcial
termina às 19h19. O eclipse já vai estar rolando antes, mas a Lua não
vai ter nascido na maior parte do Brasil.
Então, a melhor saída para prestigiar o fenômeno é ir para um lugar
aberto e o mais perto da costa do Brasil possível. Vale checar o horário
que nasce a Lua em cada região e ver qual será a janela de tempo para
apreciar. Consigo ver na avenida Paulista? Difícil.
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O horizonte é tomado
por prédios, muitas luzes. O ideal é ir para um campo aberto, onde
geralmente é bom para observar as estrelas, segundo o Thiago Signorini
Gonçalves, da Sociedade Astronômica Brasileira.
Um ponto positivo do eclipse da Lua é que, ao contrário da versão
solar, não é necessário um óculos especial para admirar. Vale conseguir
um binóculo ou uma luneta. Outro detalhe: a Lua será de sangue também –
quando adquire um tom avermelhado – mas veremos muito pouco, já que fica
mais visível na fase total. Vamos ter que esperar até 2019, quando um
teremos um eclipse lunar total "na íntegra" no dia 21 de janeiro. É
brasileiro!
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