By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
Recebeu alta médica na tarde desta segunda-feira (30) o bebê que nasceu após a mãe morrer em um acidente na Rodovia Régis Bittecourt (BR-116), em Cajati, na região do Vale do Ribeira, interior de São Paulo. A mulher, que estava sem documentos, foi identificada por familiares como Ingrid Irene Ribeiro, então com 20 anos.
O acidente aconteceu na quinta-feira (26), no Km 527. As tábuas de
madeira transportadas pelo caminhão caíram em cima da mulher, que teve o
abdômen rompido. As equipes de emergência encontraram o bebê em meio
aos destroços e o socorreram até o Hospital Regional, na cidade vizinha,
Pariquera-Açu.
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Por meio de nota oficial, a direção do Hospital Doutor Leopoldo
Bevilacqua informou que a menina apresenta boas condições de saúde e,
por isso, recebeu alta da unidade de cuidados médicos intermediários.
"Ela irá para casa com sua família", afirmou a instituição. Ela foi
entregue à avó materna, mãe de Ingrid, e será levada ao Paraná.
O corpo de Ingrid, que estava sem documentos,
foi reconhecido por familiares também nesta segunda-feira. Até então, a
equipe do Instituto Médico Legal (IML) havia sido mobilizada para tentar identificá-la por meio das digitais e, assim, evitar que o bebê fosse encaminhado para um abrigo, após recebimento de alta.
O motorista do caminhão sobreviveu e foi autuado em flagrante por
homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Ele também foi
encaminhado para o Hospital Regional, mas já recebeu alta hospitalar. Em
depoimento formal à polícia, ele informou que não soube justificar o
acidente.
"Ele não soube dizer se a mãe do bebê estava usando cinto. O motorista
ainda explicou que não sabia quem ela era, mas achava que seu primeiro
nome seria Ingrid. Ele a conheceu em um posto de combustíveis em São
José dos Pinhais, no Paraná, e ofereceu uma carona até o ABC Paulista".
Acidente
A jovem, que estava grávida, foi arremessada para fora do caminhão e morreu após ter o abdômen rompido, o que obrigou o bebê a nascer involuntariamente. Segundo médicos ouvidos pelo G1, o corpo da mãe acolheu a menina nos primeiros minutos de vida, o que foi fundamental para que ela conseguisse sobreviver.
A jovem, que estava grávida, foi arremessada para fora do caminhão e morreu após ter o abdômen rompido, o que obrigou o bebê a nascer involuntariamente. Segundo médicos ouvidos pelo G1, o corpo da mãe acolheu a menina nos primeiros minutos de vida, o que foi fundamental para que ela conseguisse sobreviver.
"O feto foi expulso pelo trauma [quando as tábuas caíram sobre a
mulher]. Quando eu cheguei, o bebê estava entrelaçado nos restos
mortais. Eu retirei aquela criança, fiz os procedimentos cabíveis e
levei para a ambulância”, contou o médico socorrista Elton Barbosa ao G1.
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A menina nasceu com 3,12 kg e 46 centímetros, ainda segundo o hospital.
Apesar de saudável, permaneceu internada por cinco dias na Unidade de
Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Regional, como precaução
por conta do trauma do parto. Os médicos chegaram a batizá-la de
'Giovana'.
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