By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: A REDE – Imagem: Divulgação
Na prática, o feto possui uma abertura na terminação da espinha dorsal que pode trazer graves sequelas à criança, como a perda da coordenação motora e problemas neurológicos. O diagnóstico assustou a família. Mas, junto à notícia ruim, uma informação trouxe esperança ao casal: existe uma cirurgia fetal que pode corrigir a má formação.
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A esperança de Kamila é grande, mas o tempo e o dinheiro correm contra o
casal. Para ser bem sucedido, o procedimento que custa R$ 150 mil, deve ser
realizado até o dia 8 de maio. A cirurgia não está disponível pelo Sistema
Único de Saúde (SUS) e, em todo o Brasil, apenas dois médicos realizam o
procedimento. Nesta quinta-feira (26), Kamila esteve em São Paulo e conversou
com um destes profissionais, o Dr. Fábio Peralta. “O custo da cirurgia em si, o
médico não vai nos cobrar. Mas somente para pagar o preço da anestesia e a
estadia no hospital por uma semana, temos que conseguir R$ 40 mil”, disse
Kamila à reportagem do Portal aRede e Jornal da Manhã. “Se eu conseguir operar
até o dia 8 de maio, temos 90% de chances para que o Luca não perca os
movimentos das pernas”, completou Kamila.A jovem trabalha no setor administrativo de uma imobiliária de Ponta Grossa. Ao saberem do caso, todos os colegas se solidarizaram. Sara Bassani é uma das organizadores de uma ‘vaquinha’ online e um bazar solidário, que acontece no dia 12 de maio das 14h às 19 horas, na Casa Velha (Rua Barão de Teffé, 520). A ideia é que, caso o valor seja arrecadado após a cirurgia, ele possa cobrir um cheque-calção de R$ 40 mil. “Temos uma vaquinha correndo para levantarmos o dinheiro e vamos fazer um bazar também. Porém, é necessário que ela dê a resposta ao médico nesta sexta-feira (26). Eles pediram um cheque-calção de R$ 40 mil e não temos tempo hábil”, afirmou. “Necessitamos de toda ajuda para levantar este fundo, pois, como todos aqui, somos simples. O que podemos fazer é recorrer a todo meio de ajuda possível”, ressaltou.
Cirurgia deve ser feita até o dia 8
O diagnóstico do pequeno Luca foi feito pela médica especialista em Medicina Fetal, Ieda Kaiut. Segundo ela, quanto antes for realizado o procedimento, maiores as chances do bebê não possuir sequelas. “Esta cirurgia foi desenvolvida pela médica brasileira Denise Pedreira e, hoje, é usada em todo o mundo. Antes, a cirurgia era feita após o nascimento e causava um retardo mental grave e muito severo. Com a cirurgia dentro do útero, estas lesões neurológicas diminuem muito”, explica. “O procedimento é feito com o bebê dentro do útero e só pode ser feito até 26, 27 semanas”, reforça.
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