segunda-feira, 4 de abril de 2016

Cuidado com o ronco. Ele pode ser muito perigoso



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: O BEM DITO Imagem: Divulgação


Chega a hora de dormir e muita gente não tem paz. O ronco tira a tranquilidade e a qualidade de vida de milhões de pessoas. Não bastasse isso, pode ser perigoso.
OBemdito conversou com o médico pneumologista Ronaldo de Souza (CRM 20247-PR), sobre o tema. Ele faz um alerta importante: o ronco pode levar à morte e deve ser tratado o mais precocemente possível.
Na maioria das vezes, o ronco é causado por uma obstrução parcial das vias respiratórias superiores durante o sono, dificultando a passagem do ar e provocando a vibração dessas estruturas.
A Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) é uma das formas mais perigosas do ronco. É caracterizada por episódios recorrentes de obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores durante o sono.
Os eventos são frequentemente finalizados pelo despertar levando à uma fragmentação do sono. Sintomas diurnos como sonolência excessiva podem estar relacionados à apnéia ( pausa respiratória) e a  hipopnéia (redução do fluxo aéreo ) durante o sono”.
Nem todo paciente que ronca tem a SAOS, mas ela é um dos fatores de predisposição. “Pacientes que roncam regularmente têm mais chances de desenvolver esta síndrome. Assim, o acompanhamento e a possível correção dos fatores de risco, como por exemplo, a obesidade, deve ser tratada”, ressalta.
Pacientes com SAOS correm um risco maior de desenvolver doenças cardiovasculares como  hipertensão arterial, arritmias, insuficiência coronariana, insuficiência cardíaca e acidente vascular encefálico. Então, todo cuidado é pouco.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
No consultório, o pneumologista avalia o peso, circunferência do pescoço e alterações crânio faciais, nasofaringe e orofaringe. A avaliação da pressão arterial também é muito importante. “Aproximadamente 50% dos pacientes com SAOS que chegam no consultório têm hipertensão arterial, mais proeminentemente na parte da manhã”, destaca o médico.
O tratamento varia de acordo com a gravidade do caso. “O primeiro passo é buscar reduzir os fatores agravantes da SAOS, como obesidade, fumo, bebidas alcoólicas e uso drogas sedativas”, diz.
O tratamento que se mostra eficiente é o uso de aparelhos intra orais conforme a gravidade. As cirurgias são indicadas em apenas alguns casos e os tratamentos com medicamentos não se mostram eficazes.
“O melhor tratamento é sempre a prevenção. Fazer atividades físicas regularmente, evitar o consumo exagerado de álcool, não fumar e controlar o peso são atitudes para manter a saúde em equilíbrio”, conclui o médico.

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