By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
Um pastor evangélico, de 43 anos, foi preso na terça-feira (5) suspeito de estuprar uma menina de 7 anos em Goianésia, na região central do estado. Segundo a Polícia Civil, ele confessou o crime e disse que abusou da criança em duas ocasiões, sendo uma na casa dele e outra, no quintal da igreja. O homem ainda é investigado por abusar da enteada.
"Ele falou que foi um momento de fraqueza, que foi um demônio atentando. Ele pediu perdão aos pais e à criança e ainda disse que abusou da entedeada. Ele disse estar disposto a pagar pelos erros dele", disse ao G1 a delegada responsável pelo caso, Poliana Bergamo.
A criança é filha de um integrante da igreja. Segundo a investigação, os crimes ocorreram nos dias 2 e 3 de janeiro, quando os pais tiveram de viajar por um problema de saúde e deixaram os dois filhos aos cuidados da família do pastor. O irmão da vítima, de 8 anos, não foi abusado.
A delegada explicou que, quando os pais da menina retornaram, notaram que ela apresentava um “comportamento estranho”, pois estava triste e calada. Ao questionarem a filha, ela contou o que havia ocorrido. "Ela é muito esperta e contou com riqueza de detalhes os atos libidinosos. Não houve conjunção carnal", relatou Poliana.
Os pais se encontraram com o pastor, que também confessou a eles o crime. No dia 4 de janeiro, o casal registrou o caso na delegacia.
Devido ao risco de fuga, a polícia pediu à Justiça a prisão preventiva do religioso, que foi preso. Após ser ouvido, ele foi encaminhado ao presídio da cidade.
A investigação sobre o caso deve ser concluída em 10 dias. Se condenado, ele poderá pegar de 8 a 15 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável. Já a menina passará por acompanhamento psicológico.
Outros casos
Bergamo explicou que vai instaurar um novo inquérito para apurar o abuso à enteada do pastor. De acordo com o depoimento, ele estuprou uma vez a menina, há seis anos. Na época, a vítima tinha 12 anos. A delegada deve ouvir a jovem nesta semana.
A Polícia Civil suspeita que o pastor pode ter cometido outros abusos. "A enteada foi abusada há seis anos. Depois de seis anos ele cometeu esse novo abuso. Para ele ter repetido o comportamento nesse longo espaço de tempo não é difícil", declarou Poliana.
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