segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Megaoperação prende 35 e recupera R$ 200 mil em joias no PR



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: A REDE Imagem: Divulgação

Com o intuito de reprimir o tráfico de drogas no estado do Paraná, principalmente nos Campos Gerais, o 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), pertencente ao 4º Comando Regional da PM (4º CRPM), iniciou às 6h desta segunda-feira (21) uma megaoperação para cumprimento de mandados, juntamente com o Ministério Público de Castro (PR) e com o apoio da Polícia Civil. Foram cumpridos 24 mandados de prisão preventiva, 6 mandados de internação provisória de adolescentes, além de 12 mandados de busca e apreensão (visando à coleta de provas e o recolhimento de veículos adquiridos com dinheiro proveniente do tráfico de drogas ou que eram utilizados para esta finalidade).
A Polícia Militar, por meio da Agência Local de Inteligência (ALI) do 1º BPM, com apoio da Polícia Civil, iniciou em 25 de junho um levantamento de informações a respeito de pessoas ligadas ao tráfico de drogas em Castro (PR), Jaguariaíva (PR), Ponta Grossa (PR) e Curitiba (PR). Ao longo de três meses de investigações, foram identificadas várias pessoas pertencentes ao grupo criminoso, culminando em mais de 35 pessoas presas durante toda a operação até hoje.
“Ao longo deste período, conseguimos identificar e hierarquizar os integrantes da quadrilha, a qual era composta em sua maioria por jovens, com idade média de 24 anos, e, também por adolescentes, os quais eram responsáveis pela venda e distribuição da droga na cidade”, afirma o capitão Moreira Só, Comandante da 3ª Companhia em Castro e Comandante da Operação “Rota dos Tropeiros”. “Verificou-se, ainda, que os integrantes contavam com o apoio logístico de um taxista que também auxiliava o grupo no transporte da droga e de seus integrantes, assim passamos a acompanhar seus passos”, completa.
Nesta manhã (21/09), os cumprimentos judiciais acontecem em Curitiba (PR), Ponta Grossa (PR) e Castro (PR). Outras prisões já ocorreram em Jaguariaíva (PR) durante os meses de investigação. Desde às 6h até o final da operação (somente hoje) foram encaminhadas 15 pessoas à delegacia, sendo 12 adultos e três adolescentes.
Em Curitiba, foram encaminhadas duas pessoas (uma por mandado, outra em flagrante – sendo mãe e filho, ele com 15, ela considerada uma dos chefes da quadrilha juntamente com seu esposo que já se encontra preso em Piraquara/PR) e uma pistola .380; em Ponta Grossa três pessoas (uma por mandado e duas por flagrante) e 160g de crack; Na região de Castro foram encaminhadas 10 pessoas e apreendidas duas armas de fogo (um revólver calibre .38, com 16 munições, e uma espingarda calibre .22 com 50 munições), cinco veículos, sendo um deles o táxi (uma moto Honda, dois GM Celta, um Nissan Livina e um Vectra), R$ 10 mil, cinco pássaros silvestres, 11 pontos de LSD, 19 pinos de cocaína, balanças de precisão, celulares e um notebook.
De junho deste ano até este domingo (20/09), as equipes policiais apreenderam mais de 43 kg de maconha, três quilos de crack e 750 gramas de cocaína, recuperaram cerca de R$200 mil em joias, R$11 mil reais em dinheiro, entre outros objetos. Também encaminharam à delegacia cerca de 20 pessoas suspeitas de ligação com o tráfico de drogas.
Durante os trabalhos, os policiais militares desmantelaram uma quadrilha que roubou joias em uma residência em Tibagi (PR), um grupo que assaltava comércios em Castro (PR) – dois adolescentes e um homem presos – e prendeu pessoas que atearam fogo em um ônibus também em Castro.
“Suspeitamos que a quadrilha pretendia transformar as joias  e os produtos roubados em capital de giro para o tráfico. Em relação à queima do ônibus, trata-se de um incêndio criminoso, uma forma de retaliação, praticado logo após a prisão dos autores que roubaram um estabelecimento comercial no município naquele dia. Foi  possível a adoção de medidas, por parte dos órgãos de segurança pública, que impediram que novos ônibus fossem alvos de atentados em datas futuras”, completa.
A operação “Rota dos Tropeiros”, desta segunda-feira (21), contou com a participação de cerca de 60 policiais militares e 10 civis, além do Ministério Público de Castro.



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