quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Concessionária abandonada escondia carros antigos há 35 anos



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: R7 Imagem: R7

Uma coleção de cerca 200 carros antigos, a maioria da marca Fiat, incluindo outras marcas europeias, foram encontrados em Kolding, na Dinamarca, muitos deles ainda zero-quilômetro.
Esta é a história de Jens Sorensen, um dinamarquês que por muitos anos foi revendedor de carros e caminhões da marca Fiat em seu país.
Em 1981, a fábrica italiana pediu a Jens que optasse entre manter uma revenda de carros ou uma de caminhão, mas não as duas. Jens então escolheu por a de caminhões e parou de vender automóveis.
Simplesmente parou! Aqui vem o fato surreal, quando Jens parou de vender os automóveis, havia cerca de 200 deles em estoque, entre eles Fiat 127, 128, 131, Ritmo e Cinquecento.
Ele então simplesmente encostou em um canto da revenda e fechou com todos os 200 veículos dentro.
Aos 92 anos, Jens faleceu. Seu filho, Kjeld, descobriu então o tesouro que seu pai havia simplesmente ignorado.
São pelo menos 200 automóveis, entre usados e zero quilômetros, principalmente das marcas Fiat e Lancia.
Os carros estão atualmente sendo vendidos por preços que variam entre R$ 2.700 (€ 600) e R$ 29 mil (€ 6500).
Um detalhe bizarro é que na revenda existem vários Fiat 127, zero quilômetros (marcando entre 10 e 30 quilômetros no hodômetro).
Mas que não podem ser vendidos para uso já que não podem mais ser registrados no departamento de trânsito dinamarquês, por não obedecerem às regras vigentes de emissão de poluentes.
As fotos de uma concessionária Volkswagen fechada há mais de dez anos no Brasil também chamaram a atenção. Localizada em Estrela (RS), a revenda Comercial Gaúcha não abre as portas para o público desde 2002, mas é cuidada com esmero por seu proprietário, que transformou o local em uma espécie de museu fechado. Veja as imagens impressionantes da loja — e de seus carros zero-quilômetro.
Entre as raridades que estão na loja está esta perua Quantum zero-quilômetro. A perua seria descontinuada no ano seguinte ao fechamento da concessionária, em 2003.
A perua está intacta, mas o motivo pelo qual ela não foi vendida é um mistério.
A revenda ainda conta com outra Quantum, do mesmo ano de fabricação, na cor verde. Há poucas informações sobre o concessionário, cuja história foi revelada pelo empresário autointitulado como Reginaldo de Campinas.
Segundo Reginaldo o concessionário decidiu fechar sua loja quando a Volkswagen impôs uma cota mensal de venda de automóveis que era mais do que o dobro do movimento tradicional da revenda.
A forma como os concessionários foram guardados intactos desde então impressiona.
Até o motor dos carros — no caso, o tradicional AP 2.0 da Quantum — está mantido com o mesmo aspecto de quando saiu da fábrica, há mais de dez anos.
Os pneus e calotas dos veículos também foram preservados pelo concessionário, que não quis se identificar.
A qualidade de construção dos carros também chama a atenção. Ainda que não fosse mais um veículo de luxo, o Santana contava com isolamento acústico no capô, item abolido até do PoloVolkswagen mais caro fabricado no Brasil atualmente.
Os veículos são preservados diariamente pelo empresário, como se pode notar pelos fluidos de freio e arrefecimento, com aspecto de novo.
Possivelmente um dos últimos Santana zero-quilômetro existentes no Brasil, o modelo não está à venda pelo concessionário.
Apesar de um pouco empoeirado, o interior do carro está intacto. Até o plástico que cobre os bancos quando o modelo sai da fábrica foi mantido.
O detalhe mais impressionante dos carros, porém, é o hodômetro que marca sua quilometragem.
Apesar do mecanismo permitir adulteração, é difícil duvidar que este Santana não seja mesmo zero-quilômetro.
Outra preciosidade da loja é este Volkswagen Fusca Série Ouro, a última feita do modelo em sua história no Brasil.
A edição limitada foi feita em 1996 como forma de despedida do popular que havia retornado à linha de montagem a pedido do então presidente Itamar Franco.
Apesar de ter sido fabricado seis anos antes do fechamento da concessionária, este Fusca também é mantido da maneira como foi produzido, há 17 anos.
O hodômetro do carro também atesta sua curta "vida" fora da fábrica.

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