By: INTERVALO DA
NOTICIAS
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil, seguindo a tendência
mundial, passa por uma verdadeira epidemia de obesidade. Hoje dezenas de
milhões de brasileiros estão com o peso acima do considerado "saudável"
pela Organização Mundial da Saúde. A porcentagem de homens adultos com
peso excessivo disparou de 18,5%, na década de 70, para 50,1%. E entre
as mulheres o quadro não é muito diferente: passou de 28,7% para 48%. Na
região Sul a obesidade atinge mais da metade da população. Homens acima
do peso somam 56,8%, e mulheres 51,6%. Por causa desta situação e para
estimular a adoção de hábitos saudáveis, o senador Eduardo Lopes do PRB
do Rio de Janeiro, apresentou projeto que prevê que gastos com academias
de ginástica e nutricionistas poderão ser descontados do Imposto de
Renda. Eduardo Lopes explica a importância de seu projeto. A pessoa ela tem um problema de saúde, o sobrepeso é um
problema de saúde, e já há dedução de impostos para outras categorias,
para outros gastos com médicos, com dentistas por exemplo. Eu decidi
ampliar este leque colocando esta questão também dos nutricionistas e
das academias e profissionais de Educação Física. É visando a saúde
pública. Mas não bastará estar matriculado em uma
academia ou se consultar com um nutricionista para ter direito ao
desconto. Eduardo Lopes explica as condições para que a dedução no
Imposto de Renda aconteça. O ponto de partida é
a prescrição médica para isto. Então quer dizer, não é somente ela vai
para a academia não. Tem que ter uma prescrição médica de que ela tem
que fazer um tratamento, aí vem a questão do nutricionista, a indicação
de um esporte, a indicação de uma academia. Então, ela apresenta uma
prescrição médica e depois os gastos comprovados através de Notas
Fiscais. Se os maus hábitos alimentares e de sedentarismo
não mudarem, a tendência é que a obesidade continue crescendo, pois a
pesquisa do Ministério da Saúde mostra que hoje 35% das crianças no
Brasil já estão com o peso acima do considerado "saudável" pela
Organização Mundial da Saúde. Na década de 70, apenas 10% das crianças
brasileiras eram gordas.
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