quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Gastos com academias e nutricionistas poderão ser deduzidos do IR



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Sergio Vieira (Radio Senado) Imagem: Divulgação

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil, seguindo a tendência mundial, passa por uma verdadeira epidemia de obesidade. Hoje dezenas de milhões de brasileiros estão com o peso acima do considerado "saudável" pela Organização Mundial da Saúde. A porcentagem de homens adultos com peso excessivo disparou de 18,5%, na década de 70, para 50,1%. E entre as mulheres o quadro não é muito diferente: passou de 28,7% para 48%. Na região Sul a obesidade atinge mais da metade da população. Homens acima do peso somam 56,8%, e mulheres 51,6%. Por causa desta situação e para estimular a adoção de hábitos saudáveis, o senador Eduardo Lopes do PRB do Rio de Janeiro, apresentou projeto que prevê que gastos com academias de ginástica e nutricionistas poderão ser descontados do Imposto de Renda. Eduardo Lopes explica a importância de seu projeto. A pessoa ela tem um problema de saúde, o sobrepeso é um problema de saúde, e já há dedução de impostos para outras categorias, para outros gastos com médicos, com dentistas por exemplo. Eu decidi ampliar este leque colocando esta questão também dos nutricionistas e das academias e profissionais de Educação Física. É visando a saúde pública.  Mas não bastará estar matriculado em uma academia ou se consultar com um nutricionista para ter direito ao desconto. Eduardo Lopes explica as condições para que a dedução no Imposto de Renda aconteça.  O ponto de partida é a prescrição médica para isto. Então quer dizer, não é somente ela vai para a academia não. Tem que ter uma prescrição médica de que ela tem que fazer um tratamento, aí vem a questão do nutricionista, a indicação de um esporte, a indicação de uma academia. Então, ela apresenta uma prescrição médica e depois os gastos comprovados através de Notas Fiscais.  Se os maus hábitos alimentares e de sedentarismo não mudarem, a tendência é que a obesidade continue crescendo, pois a pesquisa do Ministério da Saúde mostra que hoje 35% das crianças no Brasil já estão com o peso acima do considerado "saudável" pela Organização Mundial da Saúde. Na década de 70, apenas 10% das crianças brasileiras eram gordas.



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