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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) suspendeu, na quinta-feira (11),
 o processo de privatização da Companhia de Tecnologia da Informação e 
Comunicação do Paraná (Celepar). 
 A Celepar foi fundada em 1964 e conta com 980 funcionários. No local, 
ficam os servidores que guardam todos os dados dos paranaenses, como 
informações sobre educação, históricos médicos, infrações de trânsito e 
pagamentos de impostos. 
  A privatização, proposta pelo Governo do Paraná, foi aprovada em novembro pelos deputados da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
 O processo de venda está em sigilo. Os deputados da oposição pediram ao
 TCE que o processo de venda seja público, mas o pedido ainda não foi 
analisado. 
 A decisão da suspensão foi assinada pelo conselheiro-substituto Livio 
Sotero Costa. Nela, o conselheiro considerou uma representação da Quarta
 Inspetoria de Controle Externo do TCE-PR que identificou fragilidades 
que "poderiam expor o Estado a riscos financeiros e de continuidade da 
consecução das políticas públicas". 
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 No documento, o conselheiro também considerou a falta de estudos e 
ações mínimas para diminuir os riscos decorrentes da saída do Estado do 
controle da companhia no processo de privatização. Entre eles, Costa 
destaca as competências, atribuições e conhecimentos essenciais ao 
Governo do Paraná e que estão concentrados na Celepar. 
 
 O conselheiro reforça também que a Celepar, como empresa estatal, 
controla dados pessoais relacionados à segurança pública, de 
contribuintes e informações de autoridades que, conforme o documento, 
somente poderiam ser geridos por integrantes da Administração Pública. 
  Porém, com a privatização, o tratamento desse tipo de dados passaria a ser feito por uma empresa privada, pontua Costa. 
 
 Conforme o documento, isso gera a necessidade de informar à Autoridade 
Nacional de Proteção de Dados (ANPD) sobre o processo, para que a 
agência avalie como será o tratamento desses dados. 
  O conselheiro aponta também riscos econômicos na privatização. 
 
 "A privatização poderia acarretar novos gastos com reestruturação, 
contratação de pessoal, aquisição de equipamentos e adequações à LGPD, o
 que faria que o valor arrecadado com a venda pode ser rapidamente 
consumido, tornando a privatização uma armadilha econômica", detalha no 
documento. 
 
 Ao suspender o processo, o conselheiro determinou que o governo faça 
estudos detalhados sobre possíveis riscos e benefícios da privatização. 
 
 Além disso, determinou que toda a documentação seja encaminhada ao TCE 
no mínimo três meses antes da abertura do edital para a venda da 
empresa. 
 
 A decisão, que tem caráter liminar – ou seja, temporário – deverá ser 
analisada pelo Tribunal de Contas em uma sessão marcada para ocorrer na 
quarta-feira (17). 
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O que diz o governo do Paraná?
 Alex Canziani, secretário da Inovação e Inteligência Artificial do 
Paraná, afirmou que todos os processos de desestatização feitos no 
estado passaram pelo TCE e que, em todos os processos, questionamentos 
foram levantados pelo órgão, e respondidos pelo governo. 
 
 "Nós estamos desenvolvendo vários estudos, vamos aprofundar, inclusive,
 para poder trazer esses novos elementos que o conselheiro pede", 
detalha. 
 
 O secretário afirma ainda que o governo estadual pretende notificar a 
Autoridade Nacional de Proteção de Dados após o processo de 
privatização. 
 
 "Uma empresa que viesse suceder a Celepar, ela tão somente vai fazer a 
guarda dos dados, mas quem vai operacionalizar, quem vai poder ser o 
controlador desse dado é o governo. Quem controla os dados é o governo 
do Paraná e isso não se abrirá mão, até porque a lei não permite", 
afirma.
Projeto foi votado em regime de urgência
O projeto de lei que autorizou a privatização
 foi votado pelos deputados estaduais em regime de urgência. A conclusão
 da tramitação do projeto foi realizada em nove dias corridos. 
 Na época em que foi enviado à Alep, os deputados da oposição fizeram um
 pedido de vista, ou seja, mais tempo para analisar o projeto, e 
criticaram a tramitação acelerada alegando falta de tempo para debate. 
  O sigilo no processo da venda também é alvo de críticas do grupo, que protocolaram um pedido de quebra do segredo. 
 
 Os parlamentares defendem que apenas documentos que representem risco 
real à segurança da população e de sistemas estratégicos permaneçam sob 
sigilo, mas que todo o processo seja público. 
 
 "Estamos falando de uma empresa estratégica, que administra informações
 de saúde, de segurança, de educação e de servidores públicos. Nós somos
 contra a venda da Celepar, porque ameaça a soberania digital e o 
direito à privacidade da população", afirma Arilson Chiorato (PT), líder
 da oposição na Alep. 
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