A Igreja Universal do Reino de Deus deverá devolver R$ 204,5 mil a uma professora da rede pública de São Paulo que, em seis meses, doou todo o patrimônio à instituição.
A igreja tentou reverter a decisão, mas a 29ª Câmara de Direito Privado
do Tribunal de Justiça de São Paulo negou provimento ao recurso na
última terça-feira (8). A Universal informou em nota que irá recorrer da
decisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ)
Continua depois da publicidade
- A mulher transferiu R$ 197 mil em junho de 2018;
- O valor foi dividido em dois depósitos de R$ 193.964,25 e R$ 3.035,75;
- Além disso, em dezembro de 2017, a mulher enviou R$ 7,5 mil para a igreja;
- O valor foi dividido em dois depósitos de R$ 193.964,25 e R$ 3.035,75;
- Além disso, em dezembro de 2017, a mulher enviou R$ 7,5 mil para a igreja;
'Vítima de coação', diz Justiça
"A coautora foi vítima de coação na realização das doações à ré, [...]
considerando as pressões psicológicas empreendidas pelos membros da
organização religiosa para realização de tais ofertas na campanha
denominada Fogueira Santa", justificou o juiz da 4ª Vara Cível em
sentença de março de 2022.
De acordo com a decisão do TJ-SP, após a doação dos valores, a mulher e
sua família passaram a "suportar grave crise econômica decorrente da
sanha da apelante por dinheiro, cujos representantes permaneciam
prometendo riquezas e bens".
"As diversas campanhas de doação promovidas pela ré revelam-se como
prática de pressão moral injustificada pelos pastores aos crentes
frequentadores da Igreja Universal, mesmo porque se estimula o
despojamento total de seus bens em favor da organização religiosa",
pontuou o juiz.
Em apelação à sentença dada em primeira instância, a Igreja Universal disse que a decisão "demonstra flagrante intolerância religiosa"
e "pratica a intervenção judicial à organização religiosa para atribuir
o valor de ilicitude ao simples ato de as doações serem vinculadas ao
discurso religioso da 'bem-aventurança'".
Continua depois da publicidade
“Trata-se apenas da aplicação de um controle judicial legítimo sobre
atos que afrontam direitos fundamentais do ser humano, quais sejam,
dignidade, boa-fé e honra”, explicou o desembargador Carlos Henrique
Miguel Trevisan, relator do recurso.
O que diz a Igreja Universal
"A
Igreja Universal do Reino de Deus irá recorrer da decisão ao STJ, com a
absoluta certeza de que a decisão será revertida, fazendo com que a
Justiça e a verdade prevaleçam.
A Universal também reforça que faz seus pedidos de oferta de acordo com
a lei e dentro do exercício regular do seu direito constitucionalmente
assegurado de culto e liturgia. Desta forma, exatamente em razão da
liberdade religiosa, não é possível qualquer tipo de intervenção do
Estado -- incluindo o Poder Judiciário -- na relação de um fiel com sua
Igreja.
Continua depois da publicidade
Além
disso, tendo sido membro da Igreja por 18 anos, conhecia profundamente
seus rituais litúrgicos, e jamais alegou ter sofrido qualquer tipo de
“coação”".
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP.
GRUPO 2 - CLIQUE AQUI.
GRUPO 1 - CLIQUE AQUI.
GRUPO 4 - CLIQUE AQUI.
GRUPO - CLIQUE AQUI.
GRUPO 3 : CLIQUE AQUI.
GRUPO 5: CLIQUE AQUI.
GRUPO 6: CLIQUE AQUI.
CURTA AQUI NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.