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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PORTAL TERRA – Imagem: DivulgaçãoDaniela Magalhães, irmã do ex-PM Adriano da Nóbrega -
suspeito de envolvimento no esquema de rachadinhas no gabinete de Flávio
Bolsonaro (PL-RJ), disse em conversa grampeada pela polícia que o
Palácio do Planalto ofereceu cargos comissionados em troca da morte do
irmão, também acusado de comandar milícias no Rio de Janeiro. As
informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Em
uma ligação com uma tia após a morte de Adriano, Daniela revela
detalhes de uma reunião que, segundo seu irmão lhe contou, envolveu o
nome do ex-PM e o desejo do alto escalão do governo em tê-lo como um
"arquivo morto".
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A reportagem obteve e divulgou alguns dos áudios grampeados pelas
autoridades. Em um deles, Daniela cita a suposta oferta. "Já tinham dado
cargos comissionados no Planalto pela vida dele, já. Fizeram uma
reunião com o nome do Adriano no Planalto. Entendeu, tia? Ele já sabia
disso, já. Foi um complô mesmo".
Em outro áudio obtido pela Justiça, outra irmã de Adriano, chamada
Tatiana, menciona o nome do ex-governador do Rio Wilson Witzel como um
mandante: "Foi esse safado do Witzel, que disse que se pegasse era para
matar. Foi ele".
Tatiana também nega as acusações de que o irmão fazia
parte de milícias e sugere que queriam ligar o ex-PM ao presidente Jair
Bolsonaro (PL). "Querem botar ele como uma pessoa muito ruim para
poderem ligar ao Bolsonaro. Aí já disseram que foi o Bolsonaro quem
assassinou. Quando a gente queria cremar diziam que e a família queria
cremar rápido porque não era o Adriano. Uma confusão", diz.
Adriano da Nóbrega morreu em uma operação policial realizada em Esplanada, na Bahia, no dia 9 de fevereiro de 2020.
Ouça AQUI o áudio.
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