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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: UOL – Imagem: DivulgaçãoA Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou hoje aumento
na conta de luz dos estados do Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte e
Sergipe, que chegam a 24,85%. A aprovação acontece dias após o presidente Jair Bolsonaro (PL) antecipar o fim da cobrança extra na conta de luz, a bandeira tarifária de escassez hídrica. Segundo o governo, o o fim da cobrança extra, no sábado, faria as contas de luz caírem 20%.
Agora, porém, a Aneel autoriza os aumentos das tarifas. O reajuste mais alto, de 24,85%, é para a Enel Distribuição Ceará.
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Em seguida, aparece a Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da
Bahia), com um reajuste de 21,13%. Para os consumidores atendidos em
alta tensão, como as indústrias, o efeito médio será de 20,54%. Já para
os conectados em baixa tensão, grupo que inclui os residenciais, será de
21,35%.
As medidas aplicadas pela agência para mitigar o reajuste
atenuaram o efeito médio em -13,55%. Entre elas estão o uso de créditos
tributários de PIS e Cofins, com impacto médio de -7,14% e o empréstimo
concedido por conta da crise hídrica, com efeito de -4,42%.
Também
foi aprovado hoje reajuste tarifário anual da Neoenergia Cosern
(Companhia Energética do Rio Grande do Norte). As novas tarifas da
empresa, responsável pela distribuição de energia a 1,5 milhão de
unidades consumidoras do Rio Grande do Norte, passam a vigorar com
reajuste de 19,87% para o consumidor residencial.
A combinação do
reajuste tarifário aprovado hoje com o término da cobrança bandeira
escassez hídrica resultou em um impacto tarifário para o consumidor B1
residencial convencional de - 4,11%.
O reajuste tarifário anual da
ESE (Energisa Sergipe - Distribuidora de Energia), que atende cerca de e
825 mil unidades consumidoras no Sergipe, entram em vigor com reajuste
de 16,46% para o consumidor residencial.
A tarifa vigente do
consumidor B1 residencial convencional no estado de Sergipe,
considerando-se o adicional de bandeira escassez hídrica de R$
142,00/MWh, é de R$ 722,44/MWh. Com o atual reajuste, a nova tarifa
residencial convencional passa a 677,99/MWh. Dessa forma, a combinação
do reajuste tarifário que será aprovado hoje com o término da cobrança
bandeira escassez hídrica resultará num impacto tarifário para o
consumidor B1 residencial convencional de -6,15%.
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Quando
anunciou a mudança para bandeira verde, no último dia 6, o Ministério
de Minas e Energia justificou que os reservatórios estão mais cheios que
no ano passado e "o risco de falta de energia foi totalmente afastado".
De acordo com o comunicado do governo, o reservatório da usina de
Furnas terminou março acima de 80% do volume útil, e a operação da
hidrovia Tietê-Paraná foi retomada.
Com isso, o governo federal
antecipou o fim da bandeira de escassez hídrica, que possui taxa no
valor de R$ 14,20 por 100 kWh. Criada em setembro do ano passado, a
tarifa representou um aumento de quase 50% em relação à bandeira
vermelha patamar 2, que era aplicada antes. À época, o país vivia a pior
crise hídrica em 90 anos.
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