quinta-feira, 14 de março de 2019

PM Ronnie Lessa, preso por morte de Marielle, já foi homenageado na Alerj; veja quem são os 2 suspeitos


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Divulgação

O policial militar reformado Ronnie Lessa, apontado como o autor dos 13 tiros que mataram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes e que foi preso nesta terça-feira (12), já recebeu homenagem na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em 1998 e perdeu uma perna em um atentado à bomba há dez anos.
Lessa, de 48 anos, foi preso nesta terça na Operação Lume. Além dele, a força-tarefa prendeu o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos, apontado como motorista do carro que perseguiu a vereadora. Queiroz foi expulso da PM em 2015.
O atentado que matou Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes completa um ano nesta quinta-feira (12). 
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Homenagem na Alerj
Então terceiro-sargento da PM, Lessa recebeu uma moção de congratulações, aplausos e de louvor no fim do ano de 1998.
A homenagem foi do ex-deputado Pedro Fernandes Filho, já falecido, que era avô de Pedro Fernandes Neto (PDT), outro ex-parlamentar estadual que atualmente é secretário de Educação do governador Wilson Witzel (PSC). O autor da moção também é pai da vereadora Rosa Fernandes (MDB).
Segundo a família do ex-deputado, na época foram homenageados todos os 18 policiais do batalhão de Irajá (9º BPM) que realizaram uma prisão. 
No texto, protocolado em 23 de novembro daquele ano, Fernandes justifica o prêmio pela maneira como Lessa e os outros policiais vinham "pautando sua vida profissional como policial militar do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM)".
"Sem nenhum constrangimento posso afirmar que o referido militar é digno desta homenagem por honrar, permanentemente, com suas posturas, atitudes e desempenho profissional, a sua condição humana e de militar discreto mas eficaz. Constituindo-se, deste modo, em brilhante exemplo àqueles com quem convive e com àqueles que passam a conhecê-lo".
Pedro Fernandes Filho foi decano da Alerj, chegando à marca de dez legislaturas. Na sua última eleição, no final da década de 2000, o ex-marinheiro e combatente da Segunda Guerra Mundial se elegeu pelo PFL com cerca de 47 mil votos. 
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Ronnie Lessa perdeu a perna em ataque
O sargento reformado Ronnie Lessa perdeu uma perna em um ataque à bomba ao seu carro na Zona Norte do Rio há dez anos. A explosão no veículo, uma picape Hilux prata, ocorreu quando ele passava pela Rua Mirinduba, a poucos metros do 9ª BPM (Rocha Miranda).
Após a explosão, o PM teria tentado saltar do automóvel, mas ficou preso pelo cinto de segurança. Desgovernada, a picape percorreu uma distância de aproximadamente 150 m, até bater em um poste, deixando um rastro de sangue e combustível. 
Segundo a polícia, o autor do ataque a Lessa é o mesmo que havia tentado matar, também em um atentado com explosivos, o contraventor Rogério de Andrade. Diogo Andrade, filho de Rogério, morreu na ocasião.
Ronnie foi preso em sua casa em um condomínio na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, o mesmo onde o presidente Jair Bolsonaro tem residência, por coincidência.
Além da casa de luxo, onde tinha seguranças, Lessa seria dono de uma mansão de luxo em Angra dos Reis, na Costa Verde, segundo o "Extra".
Élcio Queiroz
Élcio Vieira de Queiroz foi expulso da PM e é apontado como o motorista do Cobalt que perseguiu Marielle. Ele foi preso na Rua Eulino Ribeiro, no Engenho de Dentro, Zona Norte. 

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