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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: CORREIO BRAZILIENSE – Imagem: Isac NobregaA companhia aérea Gol emitiu nota informando que uma funcionária foi atingida por estilhaços do disparo da arma de fogo do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, durante embarque no Aeroporto de Brasília,
nesta segunda-feira (25/4). A vítima foi socorrida e atendida por
profissionais de saúde no local e passa bem. O nome da vítima não foi
divulgado.
Após o episódio, Ribeiro foi levado à Superintendência
da Polícia Federal do Distrito Federal para prestar esclarecimentos e
disse que houve um acidente ao se dirigir ao embarque.
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No depoimento à PF, o ex-ministro da Educação
envolvido em escândalos de corrupção disse que o disparo acidental
ocorreu no momento em que foi separar a arma do carregador, dentro da
pasta de documentos que ele carregava. De acordo com o ex-ministro, o
episódio ocorreu por volta das 17h, e que ele embarcaria em um voo com
partida às 19h50 para São Paulo.
Ribeiro afirmou que, “como já havia feito o ‘despacho
de arma de fogo’ pela internet se dirigiu diretamente ao balcão da
companhia aérea Latam; que ao abrir sua pasta de documentos pegou a sua
arma para separá-la do carregador, dentro da própria pasta, momento em
que ocorreu o disparo acidental”.
“Havia outros objetos dentro da pasta, o local ficou
pequeno para manusear a arma”, diz o ministro no depoimento. “O
declarante, com medo de expor sua arma de fogo publicamente no balcão,
tentou desmuniciá-la dentro da pasta, ocasião em que ocorreu o disparo
acidental”, continuou.
O ex-ministro também relatou à Polícia Federal que “a
bala atravessou o coldre e sua pasta, se espalhando pelo chão”.
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Segundo
Ribeiro, a única pessoa por perto no momento do incidente era a
atendente da Latam e que, após o disparo acidental, ele “próprio indagou
as pessoas que foram ao local do incidente se alguém havia sido
atingido pelos estilhaços” e que “não apareceu qualquer vítima”.
Procurada pelo Correio, a Inframerica,
responsável pela administração do Aeroporto de Brasília, informou que
não comentaria o caso, e por se tratar de um disparo de arma de fogo o
caso foi conduzido pela Polícia Federal. A assessoria de imprensa da PF
não atendeu aos chamados da reportagem.
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