By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RADIO NAJUA – Imagem: Osmair Turco
O Iraty Sport Club vai retomar as atividades do futebol profissional. Na
terça-feira, 27, o clube confirmou que vai participar da 3ª divisão do
Campeonato Paranaense neste ano. O arbitral que definirá o regulamento e
fórmula de disputa da competição será realizado na sexta-feira, 30, às
15h, por meio de uma videoconferência na plataforma zoom. Para disputar o estadual, a diretoria do Azulão precisou quitar uma dívida de R$ 120 mil que o clube possuía com a Federação Paranaense de Futebol (FPF). Desse valor, segundo o presidente do Iraty, Odair Sérgio Marochi Filho, R$ 83 mil era referente a um parcelamento de dívidas feito em 2018 que não foi pago e ficou em aberto, além de multas aplicadas em 2019, quando o time disputou a segunda divisão do Paranaense e acabou sendo rebaixado sem uma única vitória.
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Esse montante precisou ser pago
junto ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD/PR), conforme Odair. Mais
R$ 37 mil foram pagos para a FPF, sendo R$ 25 mil de multas consolidadas
de 2019 de ex-gestores do clube e R$ 12 mil referentes as taxas da
entidade dos anos de 2020 e 2021, quando o Azulão já era comandado pela
atual diretoria.
Em entrevista à Najuá, o presidente do Iraty disse que alguns
investidores ajudaram a quitar o valor total da dívida sem necessidade
de parcelamento. Os nomes das pessoas que auxiliaram a realizar o
pagamento não foram revelados. “[O clube] quitou 120 mil na Federação de
débitos dos anos anteriores, multas que os gestores passados deixaram
de herança para o clube. A gente fez o pagamento e conseguiu a inscrição
para o arbitral que ocorrerá dia 30”, afirmou Odair.
Um empresário de São José dos Pinhais, que possui investimentos em
seu município de origem e também em Inácio Martins, se dispôs de ajudar e
já visitou as instalações do Iraty no sábado, 24. De acordo com Odair, o
empresário tem interesse de contribuir com a chegada de atletas para
formar o elenco.
“Temos que postar e investir no que a gente acredita que seja um caminho viável para quitação das dívidas do clube. O futebol ele acaba proporcionando o pagamento de dívidas com um fluxo de dinheiro, um exemplo é o Foz do Iguaçu, a venda [do jogador Pepê] deixou as burras cheias de dinheiro. Será o principal oponente e favorito da terceira divisão, o Foz. Ele está com o dinheiro vasando dos cofres. Mais de 30 milhões pelo que soubemos dos comentários”, relatou o presidente do Azulão. Odair se referiu ao atacante Pepê, que foi revelado pelo Foz do Iguaçu e estava jogando no Grêmio. Ele foi vendido para o Porto, de Portugal, por 15 milhões de euros, valor próximo de R$ 100 milhões.
“Temos que postar e investir no que a gente acredita que seja um caminho viável para quitação das dívidas do clube. O futebol ele acaba proporcionando o pagamento de dívidas com um fluxo de dinheiro, um exemplo é o Foz do Iguaçu, a venda [do jogador Pepê] deixou as burras cheias de dinheiro. Será o principal oponente e favorito da terceira divisão, o Foz. Ele está com o dinheiro vasando dos cofres. Mais de 30 milhões pelo que soubemos dos comentários”, relatou o presidente do Azulão. Odair se referiu ao atacante Pepê, que foi revelado pelo Foz do Iguaçu e estava jogando no Grêmio. Ele foi vendido para o Porto, de Portugal, por 15 milhões de euros, valor próximo de R$ 100 milhões.
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Pela negociação, o Foz deve receber R$ 29,4 milhões
referentes aos 30% dos direitos econômicos do jogador e R$ 981 mil pelo
mecanismo de solidariedade da Fifa, que concede um percentual do valor
da venda ao clube formador.
Odair ainda não sabe se a participação do Iraty na 3ª divisão obriga o time a disputar uma competição de base neste ano. Essa exigência faz parte do regulamento de competições da FPF há vários anos. No entanto, o presidente do Azulão deverá receber um posicionamento sobre o assunto durante o arbitral de sexta-feira. Apesar disso, Odair acredita que isso não será um empecilho para retomada das atividades do futebol profissional graças à parceria realizada com a empresa Soccer Academy G4, que está administrando as categorias de base do clube. Com isso, entre 80 e 90 atletas estão treinando no estádio Coronel Emílio Gomes para disputa de competições Sub-15, Sub-17 e Sub-19. Atualmente, esses jovens estão disputando competições em Curitiba e Região Metropolitana e também recebendo times para jogos em Irati.
Para Odair, o clube precisará realizar contratações pontuais para não prejudicar o trabalho a longo prazo das categorias de base. Ou seja, a ideia não é utilizar todos os meninos da base no time profissional.
Odair ainda não sabe se a participação do Iraty na 3ª divisão obriga o time a disputar uma competição de base neste ano. Essa exigência faz parte do regulamento de competições da FPF há vários anos. No entanto, o presidente do Azulão deverá receber um posicionamento sobre o assunto durante o arbitral de sexta-feira. Apesar disso, Odair acredita que isso não será um empecilho para retomada das atividades do futebol profissional graças à parceria realizada com a empresa Soccer Academy G4, que está administrando as categorias de base do clube. Com isso, entre 80 e 90 atletas estão treinando no estádio Coronel Emílio Gomes para disputa de competições Sub-15, Sub-17 e Sub-19. Atualmente, esses jovens estão disputando competições em Curitiba e Região Metropolitana e também recebendo times para jogos em Irati.
Para Odair, o clube precisará realizar contratações pontuais para não prejudicar o trabalho a longo prazo das categorias de base. Ou seja, a ideia não é utilizar todos os meninos da base no time profissional.
O presidente do Iraty
também revelou que o Azulão era obrigado a participar das competições
oficiais da FPF neste ano. Se isso não ocorrer, o clube terá que
solicitar o seu licenciamento. Desta forma, o time só poderia retornar
as atividades em 2022 se efetuasse o pagamento de uma taxa da Federação.
“Aí ficaria inviável demais. Esse valor de R$ 120 mil dobraria, então
ficaria mais custoso para pagamento”, avalia Odair.
No entendimento da diretoria do Iraty, a retomada do futebol profissional é um anseio da população, que está acreditando no projeto e na metodologia de trabalho da empresa Soccer Academy G4, que está cumprindo seu papel de zelar e revitalizar a sede esportiva do Azulão.
No entendimento da diretoria do Iraty, a retomada do futebol profissional é um anseio da população, que está acreditando no projeto e na metodologia de trabalho da empresa Soccer Academy G4, que está cumprindo seu papel de zelar e revitalizar a sede esportiva do Azulão.
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Odair
diz que o clube conta com o auxílio dos empresários para viabilizar a
participação na 3ª divisão, já que haverá custos com o pagamento de
salário de atletas, encargos, taxas de arbitragens e gastos com viagens.
“Tudo precisa de planejamento e apoio do empresariado. [Vamos vender]
espaço publicitário no uniforme, patrocínio Master, para que seja feito
um trabalho honesto e bem feito. Nós não queremos incorrer nos erros do
passado. Jogar por jogar e largar um legado para as próximas direções.
Temos condições de tocar sem deixar as dívidas para o clube. Esse é o
planejamento”, enaltece.
O presidente do Iraty também
relatou que o dinheiro referente a venda do jogador Bruno Henrique do
Palmeiras para o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, ainda não foi pago.
Bruno Henrique foi revelado nas categorias de base do Iraty. “Esse
dinheiro está uma disputa lá com o Al-Ittihad, que não fez o pagamento e
está pendente. Esse dinheiro vai auxiliar o clube no futuro”, entende
Odair.
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