quinta-feira, 29 de julho de 2021

Brasil foi Prata na Ginástica e Bronze no Judô nas Olimpíadas

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: INTERVALO DA NOTICIAS – Imagem: Divulgação
A ginasta Rebeca Andrade, de 22 anos, que fez história nesta quinta-feira (29) ao levar uma medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio, iniciou a carreira no projeto social Iniciação Esportiva, da Prefeitura de Guarulhos, na Grande São Paulo. Lá, ela ganhou o apelido de "Daianinha de Guarulhos", em referência a Daiane dos Santos, vencedora de nove medalhas de ouro em campeonatos mundiais no solo entre 2003 e 2006.
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Rebeca, que é atleta do Flamengo, conquistou vaga em três finais, incluindo a do solo, em que se apresenta ao som do funk "Baile de favela". Nesta manhã, ela se tornou a primeira brasileira medalhista olímpica na categoria, na final do individual geral.
"Essa menina, quando ela estava em Guarulhos, com 7 anos, a primeira vez que a gente viu a Rebeca a gente falou 'vai ser ela', sabe? Chegar aqui depois de 3 rompimentos do ligamento cruzado, ser a segunda melhor ginasta do mundo... Essa prata vale ouro pra gente", disse Daiane dos Santos à TV Globo.
Ela ainda disputa a decisão do salto no próximo domingo (1º), e a do solo, na segunda (2).
Confira AQUI o início da sua carreira.
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Mayra Aguiar ganha 3º bronze: 'Não colocava meu quimono havia 10 anos', diz irmã que ajudou atleta a treinar
Para conquistar o bronze olímpico em Tóquio, a judoca Mayra Aguiar precisou se recuperar de uma cirurgia no joelho e treinar em casa, em razão da pandemia de Covid-19. Quem ajudou no processo foi a irmã fisioterapeuta, Hellen Aguiar.
"Ajudei bastante ela na questão da preparação. A gente treinava em casa então foi bem difícil pra ela conseguir treinar direito. Eu não colocava meu quimono havia 10 anos, não foi fácil", brinca.
A judoca passou por uma cirurgia, a 7ª da carreira, em novembro de 2020, para reparar uma grave lesão no joelho esquerdo.
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Em entrevista após a conquista do bronze olímpico, para a TV Globo, Mayra destacou que foi a conquista mais importante da carreira.
"Não estou conseguindo falar, estou emocionada. Acho que é a conquista mais importante para mim. Foram difíceis os últimos tempos, bem difíceis, tem que superar, superar de novo e de novo. Não aguentava mais fazer cirurgia, ainda mais no momento que vivemos, tive medo, angústia. Mas continuei", disse.
A irmã conta como foi o período de pandemia e lesões enfrentados pela atleta.
"Ela veio de uma lesão de uma cirurgia no joelho, estava sendo muito difícil se recuperar em meio a pandemia, isolada. Acredito que tenha sido a maior [conquista] por conta de ter que se reerguer em meio ao caos mundial".
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Na disputa pelo bronze, na manhã desta quinta-feira (29) em Tóquio, Mayra Aguiar venceu a sul-coreana Hyunji Yoon na categoria 78kg. Mayra já havia sido bronze nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, e do Rio de Janeiro, em 2016.
A atleta de Porto Alegre é a única brasileira a conquistar 3 medalhas olímpicas em esportes individuais.
Assista AQUI a conquista do bronze.
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