By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
A 8ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo
determinou que a OAS e a Cooperativa Habitacional dos Bancários
(Bancoop) devolvam o valor pago em parcelas pela ex-primeira-dama Marisa
Letícia na compra de um apartamento no prédio do triplex no Guarujá, no
litoral de São Paulo.
O triplex era objeto de denúncia e sentença da Lava Jato contra o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marido de Marisa Letícia, que foram anuladas pelo Supremo Tribunal Federal ao considerar que Vara Federal de Curitiba não era competente para julgar o caso.
Continua depois da publicidade
Em abril de 2005, Marisa Letícia adquiriu uma cota do empreendimento de
duas torres que viria a ser construído, até então nomeado como Edifício
Navia, no Guarujá. Ela deu uma entrada de R$ 20 mil por um futuro
apartamento de 82,5 m2, com prestações mensais de R$ 2 mil até 2009. O
prazo para a entrega da obra era agosto de 2006, com tolerância de 6
meses, o que não ocorreu.
A OAS informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que "não foi
oficialmente notificada a respeito e por isso não comentará o assunto”.
Depois, a Bancoop faliu, e, em 2009, a OAS assumiu o empreendimento e o
edifício passou a ser chamado de Solaris. Em 2015, Marisa Letícia pediu
a restituição de 90% do valor pago pelo apartamento. Como não
devolveram o dinheiro, Marisa Letícia ingressou com a ação. A
ex-primeira dama morreu em 2017, e o ex-presidente Lula assumiu o
espólio.
A desembargadora Mônica de Carvalho, relatora do processo, diz que
tanto a Bancoop como a OAS atrasaram a entrega do apartamento e, por
isso, a ex-primeira-dama desistiu da aquisição. Carvalho diz não existir
evidência de que Marisa ou seus familiares usaram o apartamento e que a
devolução dos valores se justifica pelo atraso na entrega.
"Não há prova nos autos de que, em algum momento, a autora tivesse
recebido a posse do imóvel ou de que ele tivesse sido disponibilizado em
seu favor", afirmou em seu voto a desembargadora Mônica de Carvalho.
Continua depois da publicidade
"Todos os valores devem ser devolvidos, já que a autora ou seus
sucessores não usufruirão o bem. É a isso que se chama reparação
integral, nos termos do artigo 944", completou a desembargadora.
Em nota, a assessoria de imprensa do ex-presidente Lula afirma que a
Justiça de São Paulo é mais uma que reconhece os fatos sempre apontados
pela defesa.
"A decisão da Justiça Paulista é mais uma que reconhece fatos apontados
pela defesa de Lula há mais de 5 anos. Que a família investiu em um
outro imóvel no empreendimento e desistiu de sua compra, ficando com um
crédito como saldo, e que depois desistiu de comprar qualquer imóvel no
empreendimento e pediu restituição desses valores, direito agora
reconhecido. A família nunca foi dona de nenhum apartamento no imóvel e
acaba de ter reconhecido o direito de receber de volta os valores que
investiram no empreendimento", diz a nota
Nota
"A
8ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo
decidiu na quarta-feira que a OAS e a Cooperativa Habitacional dos
Bancários (Bancoop) restituam as parcelas pagas pela ex-primeira-dama
Marisa Letícia na compra da cota de um apartamento no Guarujá (SP), em
empreendimento da Bancoop que depois veio a ser conhecido como Solaris e
objeto de denúncia e sentença da Lava Jato que foram anuladas, por
incompetência da Vara Federal e por suspeição do juiz Sergio Moro, pelo
Supremo Tribunal Federal.
A
decisão da Justiça Paulista é mais uma que reconhece fatos apontados
pela defesa de Lula há mais de 5 anos. Que a família investiu em um
outro imóvel no empreendimento e desistiu de sua compra, ficando com um
crédito como saldo, e que depois desistiu de comprar qualquer imóvel no
empreendimento e pediu restituição desses valores, direito agora
reconhecido. A família nunca foi dona de nenhum apartamento no imóvel e
acaba de ter reconhecido o direito de receber de volta os valores que
investiram no empreendimento.
Continua depois da publicidade
Embora
a imprensa tenha coberto extensamente o caso do chamado “Tríplex do
Guarujá”, chegando a tratá-lo por quase meia hora no dia 3 de março de
2016, todas as decisões judiciais que reforçam o absurdo que foi aquele
processo não têm, nem de perto, a mesma cobertura de órgãos tradicionais
da imprensa brasileira que as ilações feitas contra Lula e sua família.
Foi assim também com a decisão de dezembro de 2019 da 12ª Vara Federal
Criminal do Distrito Federal que absolveu Lula, a ex-presidente Dilma
Rousseff e outros integrantes do Partido dos Trabalhadores acusados de
organização criminosa. Isso foi a rejeição, pela justiça, do famoso
“Power Point” apresentado por Deltan dallagnol. Em livro, o próprio
ex-PGR Rodrigo Janot revela a pressão que sofreu de Deltan Dallagnol
sobre essa denúncia, porque sem ela, as acusações de Curitiba contra
Lula não ficariam em pé. "
CURTA AQUI NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.