quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Polícia encontra corpo de bebê de um ano que desapareceu em Pinda; padrasto é preso pelo crime

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Divulgação
A Polícia Civil encontrou na tarde desta quinta-feira (14) o corpo da bebê Maria, de um ano, que havia sido dada como desaparecida na véspera pelo padrasto. Segundo a polícia, a menina estava decapitada. O padrasto, que confessou o crime, está preso.
De acordo com a polícia, o corpo da bebê estava às margens de uma estrada em Quiririm. A polícia não deu detalhes de como ela teria sido morta mas informou que encontrou o corpo depois de um depoimento do padrasto, que havia registrado um boletim de ocorrência pelo desaparecimento. 
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“Ele confessou que matou a menina, não apresentou nenhuma razão. Infelizmente, disse que tinha matado, onde tinha deixado o corpo. Encontramos o corpo da criança sem a cabeça, também a cadeirinha e a roupinha que ela estava usando. A cabeça e o corpo estavam juntos. Ela não estava enterrada”, explicou a delegada responsável pelo caso, Renata Costilhas. 
À polícia, o homem contou que por volta das 11h desta terça-feira (13) teria deixado a menina na companhia de um homem em um ponto de ônibus na região central de Pindamonhangaba para usar o banheiro. Na volta, segundo a declaração do inicial do padrasto, percebeu que a menina tinha sido levada.
Em seguida, ele teria passado cerca de seis horas em busca da criança, até procurar a Polícia Civil para registrar o caso. Os investigadores suspeitaram da versão do homem e contestaram o depoimento. Isso porque imagens das câmeras de segurança da região central desmentiam a versão dada por ele.
Na tarde desta quarta-feira (14) ele confessou ter matado a bebê de um ano e deixado o corpo às margens da estrada.
O corpo foi recolhido e levado ao Instituto Médico Legal de Taubaté. O homem foi levado para a delegacia de Pindamonhangaba e transferido para o Centro de Triagem em Taubaté após ter a prisão temporária decretada. O conselho tutelar chegou a acompanhar o caso.
O padrasto preso pelo crime morava com a mãe da criança, que tem outras duas crianças e está grávida de oito meses. A casa deles, no bairro Araretama, foi queimada por pessoas revoltadas com o caso após ele ser preso por confessar o crime. Ninguém ficou ferido e o Corpo de Bombeiros foi chamado para apagar as chamas. 

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