sábado, 3 de março de 2018

Justiça converte a prisão de ex-diretor do DER-PR e de mais quatro investigados da Lava Jato para preventiva



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RPC Imagem: RPC

A juiza substituta Gabriela Hardt decidiu converter a prisão temporária de de cinco dos seis investigados na 48ª fase da Operação Lava Jato, entre eles o ex-diretor do Departamento de Estradas de Rodagem no Paraná (DER-PR) Nelson Leal Júnior, para preventiva.
As prisões temporárias foram prorrogadas inicialmente por cinco dias e vencem nesta sexta (2). A decisão da conversão para preventiva foi publicada no sistema da Justiça Federal do Paraná no início da noite. 
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Batizada de Integração, a atual fase apura crimes como corrupção, fraude a licitações e lavagem de dinheiro na gestão das concessões de rodovias federais no Paraná.
Nelson Leal Júnior é suspeito de usar o cargo que ocupava para editar atos em favor das concessionárias. Após a prisão, ele foi afastado do cargo por determinação do juiz Sérgio Moro.
Além do ex-diretor do DER, também tiveram a preventiva decretada:
  • Oscar Alberto Gayer da Silva - ex-funcionário do DER-PR;
  • Wellington de Melo Volpato - sócio da Eco Sul Brasil Construtora;
  • Hélio Ogama - diretor-presidente da Triunfo Econorte;
  • Leonardo Guerra - administrador da empresa Rio Tibagi;
O funcionário da Econorte Sandro Antônio de Lima, teve o alvará de soltura determinado pela juíza.
Segundo ela, não foram localizados indícios de que o funcionário tenha se beneficiado financeiramente do esquema investigado. Apesar da liberdade, Sandro terá que cumprir várias medidas cautelares, entre elas não deixar o país e não ocupar a função de direção em empresas estatais. 
O que diz a defesa
O advogado Beno Brandão, que defende Nelson Leal Júnior, disse que está analisando o teor da decisão e que, por enquanto, não vai se manifestar.
O advogado de Oscar Alberto Gayer da Silva Walter Bittar disse que fez um requerimento para que o seu cliente pudesse prestar depoimento, mas ele não foi ouvido. "Nunca vi isso, prenderem sem ouvir o investigado. Isso é um absurdo", disse Bittar.
A defesa de Hélio Ogama, representada pelo advogado Gabriel Bertin, preferiu não se manifestar sobre o assunto.
O advogado Rodrigo Antunes, que defende Leonardo Guerra, disse que ainda não teve acesso aos autos e preferiu não se manifestar.
O G1 tenta contato com a defesa de Wellington de Melo Volpato.

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