By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: YAHOO – Imagem: Newton Menezes (Futura Press)
O
ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviará uma
representação à Polícia Federal para que ela investigue quem o xingou em um voo, segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
O
ministro, que também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi
hostilizado por passageiros de um voo que partiu de Brasília rumo a
Cuiabá no último sábado (27). Tudo foi registrado em vídeos
compartilhados em redes sociais.
“Vai
soltar o Lula também depois? E o Aécio, questionaram passageiros. “O
STF não presta para nada. Tem que fechar aquilo lá”, continuaram,
referindo-se ao ministro como “vergonha para o país”, “vergonha para a
família brasileira” e utilizando termos mais chulos.
O
ministro não reagiu às manifestações. Em um outro vídeo, é possível ver
que ele ficou mexendo no celular enquanto era hostilizado.
Um
comissário e o comandante precisaram pedir no sistema de som da
aeronave que os passageiros desligassem equipamentos eletrônicos e
ficassem sentados.
Quando o comandante disse que chamaria a Polícia Federal, foi aplaudido. Passageiros gritaram “fora, Gilmar”.
“Vira
homem, rapaz. Precisa de Polícia Federal? Está fazendo coisa errada?”,
gritou um manifestante. “Somos cidadãos de bem, ao contrário dos
vagabundos que você solta”, continuou. O ministro não quis se manifestar
sobre o assunto.
Ainda
segundo a colunista, Gilmar pediu abertura de inquérito também para que
a PF investigue um homem que lidera o grupo Tomataço e que ofereceu R$
300 para quem acertasse um tomate no magistrado.
O
ministro tem sido alvo constante de críticas por causa de decisões
tomadas recentemente, como ter concedido prisão domiciliar para a
advogada e mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, Adriana
Ancelmo, e ter mandado soltar o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony
Garotinho.
No
início deste ano, circulou na internet um outro vídeo em que duas
brasileiras hostilizam Gilmar ao encontrá-lo passeando por Lisboa, em
Portugal. No ano passado, ele foi vaiado em um seminário sobre reforma
política em São Paulo.
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