By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: FOLHA DE S PAULO – Imagem: Alan Marques (Folhapress)
A votação foi realizada em 14 cabines instaladas no lado direito do plenário. Policiais legislativos faziam a segurança na entrada. Cada deputado entrava na cabine, que é fechada por uma cortina preta. Lá dentro há um tela sensível ao toque, onde é realizada a votação.
Como os parlamentares podem entrar com celulares e câmeras se quiserem, nada impede que registrem em fotos e vídeos os candidatos em quem votaram.
Essa é, justamente, uma crítica antiga a esse sistema de votação. Em tese, na Câmara dos Deputados em votações secretas podem-se reproduzir antigas práticas de compra de votos eleitoral. A lógica dessa manobra consiste na necessidade de que o vendedor do voto mostre ao comprador uma prova de que cumpriu a sua parte no acordo.
Aliel disse que votou no candidato de oposição Andre Figueiredo (PDT-CE) e que não é o parlamentar do vídeo.
Ele afirmou que recebeu o vídeo em um grupo de WhatsApp, ao qual foi incluído à sua revelia, denominado "#foraMaia". Esse grupo seria composto por outros parlamentares.
Aliel afirma que apagou o vídeo após mostrar para Maia. Segundo ele, o presidente da Câmara demonstrou surpresa. O deputado da Rede afirmou ainda que tentaria recuperar o vídeo e o enviaria à Folha.
Rodrigo Maia minimizou o fato. "Não acho nada. Não fui eu que gravei. Para vocês, que defendem a transparência, deve ser bom", se limitou a dizer, por meio meio de mensagem de texto.
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